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19/12/2006
-
20h25
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A proposta de corrigir os salários dos deputados e senadores com base na inflação dos últimos quatro anos ganha força no Congresso Nacional. Depois do desgaste provocado pela decisão das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado de elevar dos atuais R$ 12.800 para R$ 24.500 os salários dos parlamentares, a tendência agora entre deputados e senadores é optar por um aumento mais suave para evitar um novo embate com a sociedade.
Se o reajuste com base na inflação for aprovado, os salários dos deputados e senadores subiriam para R$ 16.500. A proposta deve ser apresentada formalmente nesta quarta-feira, durante reunião das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado com líderes partidários para rediscutir o aumento. Segundo decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) tomada esta manhã, os parlamentares terão que votar, no plenário das duas Casas Legislativas, projeto de decreto legislativo com o valor proposto para o reajuste.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai colocar em votação no plenário da Casa a proposta que refletir o pensamento da maioria dos parlamentares. "Essa decisão é das duas Casas do Congresso. A minha posição terá necessariamente que expressar o que as Casas pensam. Amanhã, vamos reunir os líderes de cada uma das Casas e levar para o plenário as propostas que eles recomendarem", afirmou.
Renan reconheceu o desgaste provocado na imagem do Congresso depois da decisão de conceder reajuste de 91% nos salários. "Esse assunto precisa definitivamente ser resolvido com equilíbrio, bom-senso, correção, para que ele não continue na pauta desgastando o Congresso Nacional", disse.
Alguns parlamentares, no entanto, consideraram estranho o recuo das Mesas Diretoras mesmo após o desgaste vivido pelo Congresso após o anúncio do reajuste. "Fica parecendo que jogaram um valor lá em cima para depois aprovar um outro mais baixo, que continua sendo elevado", criticou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
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Parlamentares prometem defender aumento dos salários para R$ 16.500
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da Folha Online, em Brasília
A proposta de corrigir os salários dos deputados e senadores com base na inflação dos últimos quatro anos ganha força no Congresso Nacional. Depois do desgaste provocado pela decisão das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado de elevar dos atuais R$ 12.800 para R$ 24.500 os salários dos parlamentares, a tendência agora entre deputados e senadores é optar por um aumento mais suave para evitar um novo embate com a sociedade.
Se o reajuste com base na inflação for aprovado, os salários dos deputados e senadores subiriam para R$ 16.500. A proposta deve ser apresentada formalmente nesta quarta-feira, durante reunião das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado com líderes partidários para rediscutir o aumento. Segundo decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) tomada esta manhã, os parlamentares terão que votar, no plenário das duas Casas Legislativas, projeto de decreto legislativo com o valor proposto para o reajuste.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai colocar em votação no plenário da Casa a proposta que refletir o pensamento da maioria dos parlamentares. "Essa decisão é das duas Casas do Congresso. A minha posição terá necessariamente que expressar o que as Casas pensam. Amanhã, vamos reunir os líderes de cada uma das Casas e levar para o plenário as propostas que eles recomendarem", afirmou.
Renan reconheceu o desgaste provocado na imagem do Congresso depois da decisão de conceder reajuste de 91% nos salários. "Esse assunto precisa definitivamente ser resolvido com equilíbrio, bom-senso, correção, para que ele não continue na pauta desgastando o Congresso Nacional", disse.
Alguns parlamentares, no entanto, consideraram estranho o recuo das Mesas Diretoras mesmo após o desgaste vivido pelo Congresso após o anúncio do reajuste. "Fica parecendo que jogaram um valor lá em cima para depois aprovar um outro mais baixo, que continua sendo elevado", criticou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
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