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22/12/2006
-
11h09
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Empolgado com os resultados das últimas pesquisas Datafolha e CNI-Ibope, em que é apontado como o presidente mais bem avaliado, Luiz Inácio Lula da Silva reuniu anteontem à noite seu ministério em jantar no Palácio da Alvorada e reafirmou que fará uma reforma ministerial "tranqüila" durante o próximo mês.
Em discurso, o presidente agradeceu ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, por ter trocado a partir de 2003 seu mandato de deputado federal pelo cargo no governo. Também elogiou o ministro Paulo Vanucchi (Direitos Humanos), que assumiu em meio à crise política.
Lula chegou a chorar durante seu discurso. Já o músico e ministro Gilberto Gil (Cultura) cantou no jantar.
Ontem à tarde, após solenidade de final de ano com funcionários do Planalto, Lula disse não ter prazo determinado para fazer a reforma ministerial. "Só o meu mandato é renovado. O dos ministros não. Não há prazo determinado."
No meio da semana, ele pediu ao ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) para permanecer no cargo até o final de janeiro, véspera das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Lula quer levar em conta, na reforma ministerial, o nome da presidência das Casas.
Lula também repetiu na entrevista uma comparação com o futebol, que ele já havia feito durante o jantar na véspera. "Vocês perguntarem para mim se vou trocar ministério é a mesma coisa que vocês chegarem para o técnico do Internacional de Porto Alegre na hora em que terminou o jogo com o Barcelona e perguntar: "Você vai substituir alguém?" Ele acabou de ganhar o título. Nós acabamos de ganhar as eleições."
O presidente lembrou que está negociando com os partidos, mas disse que mudanças serão feitas "sem pressa".
Segundo o ministro Tarso Genro, Lula fez no jantar uma avaliação positiva do governo. "Foi um momento de muita emoção porque é o fechamento de um mandato que passou por vários momentos de instabilidade, mas que recebe reconhecimento da sociedade não só por meio do processo eleitoral como pelas pesquisas."
Não participaram do jantar os ministros Silas Rondeau, Marina Silva e Jorge Armando Félix, que estavam viajando.
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Empolgado com os resultados das últimas pesquisas Datafolha e CNI-Ibope, em que é apontado como o presidente mais bem avaliado, Luiz Inácio Lula da Silva reuniu anteontem à noite seu ministério em jantar no Palácio da Alvorada e reafirmou que fará uma reforma ministerial "tranqüila" durante o próximo mês.
Em discurso, o presidente agradeceu ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, por ter trocado a partir de 2003 seu mandato de deputado federal pelo cargo no governo. Também elogiou o ministro Paulo Vanucchi (Direitos Humanos), que assumiu em meio à crise política.
Lula chegou a chorar durante seu discurso. Já o músico e ministro Gilberto Gil (Cultura) cantou no jantar.
Ontem à tarde, após solenidade de final de ano com funcionários do Planalto, Lula disse não ter prazo determinado para fazer a reforma ministerial. "Só o meu mandato é renovado. O dos ministros não. Não há prazo determinado."
No meio da semana, ele pediu ao ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) para permanecer no cargo até o final de janeiro, véspera das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Lula quer levar em conta, na reforma ministerial, o nome da presidência das Casas.
Lula também repetiu na entrevista uma comparação com o futebol, que ele já havia feito durante o jantar na véspera. "Vocês perguntarem para mim se vou trocar ministério é a mesma coisa que vocês chegarem para o técnico do Internacional de Porto Alegre na hora em que terminou o jogo com o Barcelona e perguntar: "Você vai substituir alguém?" Ele acabou de ganhar o título. Nós acabamos de ganhar as eleições."
O presidente lembrou que está negociando com os partidos, mas disse que mudanças serão feitas "sem pressa".
Segundo o ministro Tarso Genro, Lula fez no jantar uma avaliação positiva do governo. "Foi um momento de muita emoção porque é o fechamento de um mandato que passou por vários momentos de instabilidade, mas que recebe reconhecimento da sociedade não só por meio do processo eleitoral como pelas pesquisas."
Não participaram do jantar os ministros Silas Rondeau, Marina Silva e Jorge Armando Félix, que estavam viajando.
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