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23/12/2006 - 09h47

Lula quer nome único da base para Câmara

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a base aliada do governo na Câmara dos Deputados apresente apenas um candidato para concorrer à presidência da Casa na troca de comando, em fevereiro.

O atual presidente, Aldo Rebelo (PC do B-SP), decidiu anteontem oficializar sua candidatura à reeleição em uma conversa com Lula.

Foi uma reação direta ao avanço do petista Arlindo Chinaglia (SP), líder do governo na Câmara. "Se puder, vou ajudar a construir para que a base tenha um candidato", disse Lula em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Ao ser questionado se preferia o atual presidente da Casa ao líder do governo, Lula respondeu: "Todo mundo sabe que gosto muito do Aldo, gosto muito do Chinaglia".

Em conversas reservadas, Lula já manifestou preocupação de evitar o que aconteceu em 2005, quando Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito presidente. À época, Cavalcanti venceu o petista Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), candidato oficial. A disputa ficou dividida depois que o também petista Virgílio Guimarães (MG) lançou candidatura avulsa.

Coalizão

O presidente também afirmou que tem feito contatos com líderes partidários para garantir a sustentação de seu governo: "Tenho feito questão de conversar pessoalmente com partidos e bancadas. Vamos conseguir fazer um governo de coalizão sem nenhum problema. Sinto extraordinária vontade em todos os partidos".

Porém, ao comentar a reforma ministerial, o presidente não deu sinais de como vai contemplar as siglas aliadas.

"Dia 1º de janeiro, só quem vai tomar posse sou eu e o José Alencar, só nós precisamos estar aqui. Não tem pressa. Vocês nunca ouviram da minha boca que eu iria escolher ministros. Vocês que escreveram isso. Muitos ministros que vocês disseram que iriam sair só vão sair quando eu disser." Ao ser questionado se enxugará o ministério, Lula respondeu: "Não tem ninguém molhado. O governo está funcionando. Não estou preocupado".

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