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24/12/2006
-
16h32
da Folha Online
A direção paulista da CUT (Central Única dos Trabalhadores) anunciou que pretende "adotar medidas" contra o reajuste salarial de quase 90% concedido pela Assembléia Legislativa aos secretários estaduais --de R$ 6.262 para R$ 11.885.
Em nota divulgada na noite deste sábado, a entidade afirma que "repudia" a ação do governador eleito de São Paulo, José Serra, e compara a medida à recente crise gerada pela discussão sobre o aumento dos salários dos parlamentares.
"Parece que o futuro governador não compreendeu a mensagem da sociedade brasileira que reagiu de forma indignada ao aumento abusivo recentemente pleiteado por deputados federais e senadores", diz o documento.
Embora o salário do governador não tenha recebido reajuste, Serra se posicionou favorável ao aumento para os secretários. "O salário de um secretário de Estado em São Paulo é da ordem de R$ 6 mil por mês, não tendo tido nenhum reajuste desde 1995", afirmou o tucano, por meio de nota, na quinta-feira. A medida foi aprovada pela Assembléia na madrugada de sexta-feira.
Na visão da CUT-SP, foi Serra quem "pediu e obteve na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo o aumento de 89% nos salários de seu secretariado".
"Queremos saber qual o critério utilizado para o reajuste solicitado por José Serra aos secretários e porque foi votado na calada da noite sem prévio conhecimento e debate público!", questiona a nota.
Por fim, a CUT-SP diz que vai promover manifestos contra o reajuste, assim como fez com relação ao aumento dos salários dos parlamentares. "Não vamos aceitar calados mais esta atitude de descaso com a sociedade! Vamos estender a ampla participação popular no abaixo assinado impresso e eletrônico que demonstra a indignação da população com aumentos abusivos a mais esta atitude de traição com o povo de São Paulo."
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Leia o que já foi publicado sobre reajuste salarial
CUT-SP critica Serra e diz que "adotará medidas" contra reajuste a secretários
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A direção paulista da CUT (Central Única dos Trabalhadores) anunciou que pretende "adotar medidas" contra o reajuste salarial de quase 90% concedido pela Assembléia Legislativa aos secretários estaduais --de R$ 6.262 para R$ 11.885.
Em nota divulgada na noite deste sábado, a entidade afirma que "repudia" a ação do governador eleito de São Paulo, José Serra, e compara a medida à recente crise gerada pela discussão sobre o aumento dos salários dos parlamentares.
"Parece que o futuro governador não compreendeu a mensagem da sociedade brasileira que reagiu de forma indignada ao aumento abusivo recentemente pleiteado por deputados federais e senadores", diz o documento.
Embora o salário do governador não tenha recebido reajuste, Serra se posicionou favorável ao aumento para os secretários. "O salário de um secretário de Estado em São Paulo é da ordem de R$ 6 mil por mês, não tendo tido nenhum reajuste desde 1995", afirmou o tucano, por meio de nota, na quinta-feira. A medida foi aprovada pela Assembléia na madrugada de sexta-feira.
Na visão da CUT-SP, foi Serra quem "pediu e obteve na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo o aumento de 89% nos salários de seu secretariado".
"Queremos saber qual o critério utilizado para o reajuste solicitado por José Serra aos secretários e porque foi votado na calada da noite sem prévio conhecimento e debate público!", questiona a nota.
Por fim, a CUT-SP diz que vai promover manifestos contra o reajuste, assim como fez com relação ao aumento dos salários dos parlamentares. "Não vamos aceitar calados mais esta atitude de descaso com a sociedade! Vamos estender a ampla participação popular no abaixo assinado impresso e eletrônico que demonstra a indignação da população com aumentos abusivos a mais esta atitude de traição com o povo de São Paulo."
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