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28/12/2006
-
10h43
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Palácio do Planalto detalhou ontem os gastos com a cerimônia de posse do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva. No total, o evento do dia 1º de janeiro custará em torno de R$ 1,15 milhão.
A posse acontecerá sem que o presidente tenha definido quase nenhum nome de seu ministério no segundo mandato, sob a argumentação de que, "em time que está ganhando", não há pressa para mudanças. No entanto, postos-chave, como o de ministro da Justiça, permanecem em aberto --Márcio Thomaz Bastos já confirmou que sairá, mas seu substituto está indefinido.
Também não haverá nenhum tipo de transmissão da faixa presidencial. Lula colocará a faixa nele mesmo, sem nenhuma cerimônia pública. Quando Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, em 1998, foi o chefe do cerimonial quem colocou a faixa no presidente, no dia da posse. Agora, Lula aparecerá sem faixa na primeira parte da posse e, quando ressurgir para subir a rampa do Palácio do Planalto, já estará com ela no corpo.
Telões
O maior gasto previsto para a posse será com cinco telões de LCD, que terão um custo total de R$ 270 mil, cerca de um quarto de toda a verba prevista para o dia da cerimônia. Um deles ficará na Esplanada dos Ministérios, enquanto os outros devem ficar nas proximidades da praça dos Três Poderes (atrás do Congresso Nacional, entre o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto).
O governo deve gastar ao menos R$ 60 mil para levar a Brasília pessoas beneficiadas por seus programas sociais e outras iniciativas. Estão previstos R$ 50 mil só para passagens aéreas e de R$ 10 mil a R$ 15 mil para hospedagem e alimentação dos convidados.
Os convidados devem viajar em vôos comerciais, mesmo com a possibilidade de nova crise nos aeroportos no Ano Novo. "O governo não tomará nenhuma medida em relação aos seus convidados que os distinga dos demais brasileiros que vão viajar no final do ano", afirmou o coordenador-geral da posse, Cesar Alvarez, que é assessor especial da Presidência da República.
Questionado se a presença de beneficiários dos programas --que foram o carro-chefe de Lula na campanha à reeleição-- não dá um caráter de propaganda à cerimônia oficial de posse, Alvarez discordou. "Não creio, porque o governo presta uma homenagem ao povo brasileiro, o leque é mais amplo", disse.
Especial
Leia a cobertura da preparação do segundo mandato do governo Lula
Telões serão o maior gasto do Planalto com a posse
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O Palácio do Planalto detalhou ontem os gastos com a cerimônia de posse do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva. No total, o evento do dia 1º de janeiro custará em torno de R$ 1,15 milhão.
A posse acontecerá sem que o presidente tenha definido quase nenhum nome de seu ministério no segundo mandato, sob a argumentação de que, "em time que está ganhando", não há pressa para mudanças. No entanto, postos-chave, como o de ministro da Justiça, permanecem em aberto --Márcio Thomaz Bastos já confirmou que sairá, mas seu substituto está indefinido.
Também não haverá nenhum tipo de transmissão da faixa presidencial. Lula colocará a faixa nele mesmo, sem nenhuma cerimônia pública. Quando Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, em 1998, foi o chefe do cerimonial quem colocou a faixa no presidente, no dia da posse. Agora, Lula aparecerá sem faixa na primeira parte da posse e, quando ressurgir para subir a rampa do Palácio do Planalto, já estará com ela no corpo.
Telões
O maior gasto previsto para a posse será com cinco telões de LCD, que terão um custo total de R$ 270 mil, cerca de um quarto de toda a verba prevista para o dia da cerimônia. Um deles ficará na Esplanada dos Ministérios, enquanto os outros devem ficar nas proximidades da praça dos Três Poderes (atrás do Congresso Nacional, entre o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto).
O governo deve gastar ao menos R$ 60 mil para levar a Brasília pessoas beneficiadas por seus programas sociais e outras iniciativas. Estão previstos R$ 50 mil só para passagens aéreas e de R$ 10 mil a R$ 15 mil para hospedagem e alimentação dos convidados.
Os convidados devem viajar em vôos comerciais, mesmo com a possibilidade de nova crise nos aeroportos no Ano Novo. "O governo não tomará nenhuma medida em relação aos seus convidados que os distinga dos demais brasileiros que vão viajar no final do ano", afirmou o coordenador-geral da posse, Cesar Alvarez, que é assessor especial da Presidência da República.
Questionado se a presença de beneficiários dos programas --que foram o carro-chefe de Lula na campanha à reeleição-- não dá um caráter de propaganda à cerimônia oficial de posse, Alvarez discordou. "Não creio, porque o governo presta uma homenagem ao povo brasileiro, o leque é mais amplo", disse.
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