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01/01/2007
-
08h02
da Folha Online, em Brasília
Logo depois da posse desta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve retomar a negociação sobre a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Já nesta terça-feira, Lula se reúne no Palácio com integrantes da bancada do PT na Câmara.
Devem participar do encontro integrantes da atual bancada e da futura legislatura, que assumirão seus mandatos em 1º de fevereiro.
Entre os assuntos do encontro está a eleição na Câmara. Lula deve repetir que espera que a base aliada tenha um candidato único para a presidência da Casa. O PT lançou a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP). Mas o atual presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), quer se reeleger.
Com a escolha de um candidato de consenso, Lula quer evitar a derrota de 2005, quando a eleição para a presidência da Câmara foi vencida por Severino Cavalcanti (P-PE). Na ocasião, o PT tinha dois nomes na disputa: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG).
Além do encontro com a bancada petista, Lula também deve se reunir nesta semana com Aldo e Chinaglia. "Só na semana que vem [nesta semana", disse ele no último sábado ao ser questionado sobre o encontro.
PT
O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que reassume a presidência do PT nesta terça-feira, disse hoje que a candidatura de Chinaglia "é para ir até o fim", embora tenha ressaltado que o partido vai procurar um entendimento na base aliada. "As condições da candidatura de Chinaglia foram colocadas desde o começo. Nós não queremos dividir a base do governo, quem quiser dividir a base do governo vai se dar mal. Nós vamos trabalhar pela unidade e a unidade se constrói com responsabilidade", afirmou.
Segundo Berzoini, "não há nenhuma razão para se considerar que o nome que deve ser retirado é o de Chinaglia". Ele lembrou que o PT tem a segunda maior bancada da Câmara e que tem um bom diálogo com o PMDB --maior bancada.
O deputado criticou o encontro de Aldo com a oposição na residência oficial da Câmara, na quinta-feira. "Acho que não é o local certo para começar as articulações, mas respeito o Aldo e acho que a melhor maneira de a gente construir a unidade é manter a temperatura baixa, não aquecer com declarações que possam ser mal interpretadas", disse.
Na ocasião, Aldo recebeu o apoio do PFL e garantiu que irá disputar a reeleição mesmo contra Chinaglia.
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Depois da posse, Lula se reúne com bancada do PT, Aldo e Chinaglia
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Logo depois da posse desta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve retomar a negociação sobre a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Já nesta terça-feira, Lula se reúne no Palácio com integrantes da bancada do PT na Câmara.
Devem participar do encontro integrantes da atual bancada e da futura legislatura, que assumirão seus mandatos em 1º de fevereiro.
Entre os assuntos do encontro está a eleição na Câmara. Lula deve repetir que espera que a base aliada tenha um candidato único para a presidência da Casa. O PT lançou a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP). Mas o atual presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), quer se reeleger.
Com a escolha de um candidato de consenso, Lula quer evitar a derrota de 2005, quando a eleição para a presidência da Câmara foi vencida por Severino Cavalcanti (P-PE). Na ocasião, o PT tinha dois nomes na disputa: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG).
Além do encontro com a bancada petista, Lula também deve se reunir nesta semana com Aldo e Chinaglia. "Só na semana que vem [nesta semana", disse ele no último sábado ao ser questionado sobre o encontro.
PT
O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que reassume a presidência do PT nesta terça-feira, disse hoje que a candidatura de Chinaglia "é para ir até o fim", embora tenha ressaltado que o partido vai procurar um entendimento na base aliada. "As condições da candidatura de Chinaglia foram colocadas desde o começo. Nós não queremos dividir a base do governo, quem quiser dividir a base do governo vai se dar mal. Nós vamos trabalhar pela unidade e a unidade se constrói com responsabilidade", afirmou.
Segundo Berzoini, "não há nenhuma razão para se considerar que o nome que deve ser retirado é o de Chinaglia". Ele lembrou que o PT tem a segunda maior bancada da Câmara e que tem um bom diálogo com o PMDB --maior bancada.
O deputado criticou o encontro de Aldo com a oposição na residência oficial da Câmara, na quinta-feira. "Acho que não é o local certo para começar as articulações, mas respeito o Aldo e acho que a melhor maneira de a gente construir a unidade é manter a temperatura baixa, não aquecer com declarações que possam ser mal interpretadas", disse.
Na ocasião, Aldo recebeu o apoio do PFL e garantiu que irá disputar a reeleição mesmo contra Chinaglia.
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