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03/01/2007
-
10h22
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), teve ontem seu primeiro dia de trabalho em reuniões para discutir meios de enfrentar a crise financeira do Estado e, em dois anos, conseguir zerar seu déficit, estimado em 2,3 bilhões para 2007.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha, adiantou que será feita uma reavaliação de órgãos atualmente em atuação. O objetivo é realizar cortes.
"Só repassaremos dinheiro para o essencial na primeira semana. Não desistiremos da austeridade", disse ele.
Não está descartada a possibilidade de ser renegociada a apresentação de um projeto que implique em aumento de impostos, cortes de gastos e congelamento de vencimentos. Proposta com o mesmo teor foi apresentada antes da posse de Yeda na Assembléia Legislativa, e foi rejeitada pelos deputados.
Corte de cargos
Algumas medidas que não necessitam de legislação anterior serão tomadas por decisão do Executivo: redução de 20% do total de cargos comissionados e cerca de 30% do custeio.
O novo governo não pretende atrasar vencimentos. A nova secretária da Educação, Mariza Abreu, porém, ao tomar posse, afirmou que dificilmente haverá reajuste salarial ao magistério pelo menos nos primeiros meses do governo e que a austeridade será norma por no mínimo dois anos.
A presidente do Cpers Sindicato (sindicato dos professores), Simone Goldschmidt, já agendou uma reunião da direção da entidade para a definição de suas prioridades. Uma será a remuneração da categoria, e o resultado pode ser até mesmo uma greve de professores estaduais.
O novo chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Záchia, haverá um ''recomeço de negociações" para a definição das medidas de austeridade. É desse recomeço, agora com o governo já empossado, que poderá resultar a reapresentação do projeto econômico.
Isso, porém, não poderá ocorrer para vigorar neste ano, pois modificações tributárias precisam respeitar ao princípio da anualidade --decisões não podem ser implementadas no mesmo exercício fiscal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a governadora Yeda Crusius
Yeda Crusius começa governo negociando medidas de austeridade
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da Agência Folha, em Porto Alegre
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), teve ontem seu primeiro dia de trabalho em reuniões para discutir meios de enfrentar a crise financeira do Estado e, em dois anos, conseguir zerar seu déficit, estimado em 2,3 bilhões para 2007.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha, adiantou que será feita uma reavaliação de órgãos atualmente em atuação. O objetivo é realizar cortes.
"Só repassaremos dinheiro para o essencial na primeira semana. Não desistiremos da austeridade", disse ele.
Não está descartada a possibilidade de ser renegociada a apresentação de um projeto que implique em aumento de impostos, cortes de gastos e congelamento de vencimentos. Proposta com o mesmo teor foi apresentada antes da posse de Yeda na Assembléia Legislativa, e foi rejeitada pelos deputados.
Corte de cargos
Algumas medidas que não necessitam de legislação anterior serão tomadas por decisão do Executivo: redução de 20% do total de cargos comissionados e cerca de 30% do custeio.
O novo governo não pretende atrasar vencimentos. A nova secretária da Educação, Mariza Abreu, porém, ao tomar posse, afirmou que dificilmente haverá reajuste salarial ao magistério pelo menos nos primeiros meses do governo e que a austeridade será norma por no mínimo dois anos.
A presidente do Cpers Sindicato (sindicato dos professores), Simone Goldschmidt, já agendou uma reunião da direção da entidade para a definição de suas prioridades. Uma será a remuneração da categoria, e o resultado pode ser até mesmo uma greve de professores estaduais.
O novo chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Záchia, haverá um ''recomeço de negociações" para a definição das medidas de austeridade. É desse recomeço, agora com o governo já empossado, que poderá resultar a reapresentação do projeto econômico.
Isso, porém, não poderá ocorrer para vigorar neste ano, pois modificações tributárias precisam respeitar ao princípio da anualidade --decisões não podem ser implementadas no mesmo exercício fiscal.
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