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03/01/2007
-
10h48
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
O vestido amarelo que a primeira-dama Marisa Letícia usou anteontem na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva possuía 1.200 camélias de renda feitas por 25 artesãs da Associação das Rendeiras dos Morros de Mariana, do município de Ilha Grande (369 km ao norte de Teresina), no Piauí.
Segundo a presidente da associação, Maria do Socorro Reis Galeno, as flores de rendas de bilro --técnica trazida para o país por açorianos-- foram feitas individualmente em três diferentes tamanhos pelas 25 artesãs.
As camélias foram montadas sobre um molde do estilista Walter Rodrigues, com quem a associação trabalha desde 2001.
As rendeiras cobraram R$ 2.000 pela peça. Segundo a presidente da associação, o dinheiro foi dividido entre as rendeiras de acordo com a produção de cada uma. Em média, cada artesã recebeu R$ 80 pelo trabalho, que consumiu 15 dias.
"Hoje [ontem] o Walter [Rodrigues] ligou para agradecer pelo trabalho. Foi muito gratificante para nós. Só a emoção de ver a primeira-dama com o vestido já pagava o trabalho", disse Galeno. "Só a gente que fez [o vestido] sabe da emoção."
Segundo ela, as rendeiras foram orientadas pelo estilista a não darem entrevista sobre o vestido da primeira-dama antes da posse.
Parceria
A Associação das Rendeira de Morros de Mariana foi criada em 1993 e reúne 120 artesãs de Ilha Grande. A maioria delas trabalha em casa e vende as rendas na sede da associação.
Em 2001, a partir da parceria com o estilista Walter Rodrigues, o trabalho das rendeiras conseguiu maior visibilidade e a associação passou a receber encomendas de todo o país.
De acordo com Galeno, as rendeiras mais produtivas conseguem faturar mais de um salário mínimo por mês.
O desenho das camélias do vestido da primeira-dama, segundo Galeno, foi desenvolvido por três designers holandeses que fizeram um estágio na associação em 2003.
As rendeiras esperam que, depois do vestido da posse, venham outras encomendas. "A associação já provou que pode fazer qualquer coisa", disse.
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Segundo a presidente da associação, Maria do Socorro Reis Galeno, as flores de rendas de bilro --técnica trazida para o país por açorianos-- foram feitas individualmente em três diferentes tamanhos pelas 25 artesãs.
As camélias foram montadas sobre um molde do estilista Walter Rodrigues, com quem a associação trabalha desde 2001.
As rendeiras cobraram R$ 2.000 pela peça. Segundo a presidente da associação, o dinheiro foi dividido entre as rendeiras de acordo com a produção de cada uma. Em média, cada artesã recebeu R$ 80 pelo trabalho, que consumiu 15 dias.
"Hoje [ontem] o Walter [Rodrigues] ligou para agradecer pelo trabalho. Foi muito gratificante para nós. Só a emoção de ver a primeira-dama com o vestido já pagava o trabalho", disse Galeno. "Só a gente que fez [o vestido] sabe da emoção."
Segundo ela, as rendeiras foram orientadas pelo estilista a não darem entrevista sobre o vestido da primeira-dama antes da posse.
Parceria
A Associação das Rendeira de Morros de Mariana foi criada em 1993 e reúne 120 artesãs de Ilha Grande. A maioria delas trabalha em casa e vende as rendas na sede da associação.
Em 2001, a partir da parceria com o estilista Walter Rodrigues, o trabalho das rendeiras conseguiu maior visibilidade e a associação passou a receber encomendas de todo o país.
De acordo com Galeno, as rendeiras mais produtivas conseguem faturar mais de um salário mínimo por mês.
O desenho das camélias do vestido da primeira-dama, segundo Galeno, foi desenvolvido por três designers holandeses que fizeram um estágio na associação em 2003.
As rendeiras esperam que, depois do vestido da posse, venham outras encomendas. "A associação já provou que pode fazer qualquer coisa", disse.
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