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04/01/2007
-
10h21
ADRIANO CEOLIN
LETÍCIA SANDER
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Por um mês na função, 13 suplentes de deputados federais vão receber cerca de R$ 46 mil, cada um. Eles assumiram o lugar de parlamentares que ocuparão outros cargos públicos e deixam o cargo no próximo dia 31, quando se encerra a atual legislatura. Durante todo o mês, o Congresso estará em recesso.
Além dos 13 deputados que ficarão um mês no cargo, outros 11 suplentes também tomam posse este mês, mas seguirão nos cargos em fevereiro.
A maioria dos suplentes substituirá deputados que foram eleitos governadores e vice-governadores ou nomeados secretários nos Estados.
Mesmo com o Congresso em recesso, os deputados empossados receberão todos os benefícios de um parlamentar. Direto para o bolso deles vão R$ 46 mil, entre salário, verba para manutenção de escritórios nos Estados, auxílio-moradia e despesas com correio e telefone.
Cada deputado ainda poderá usar R$ 50 mil para contratação de pessoal para trabalhar em seus gabinetes. No entanto, a maioria do recém-empossados não pretende alterar as equipes dos seus antecessores.
O deputado Carlos Lapa (PSB-PE) é um dos 13 beneficiados. Ele ficou com a vaga de Eduardo Campos (PSB), o novo governador de Pernambuco.
"Dá para fazer muita coisa em um mês. Quero apresentar oito projetos. Estou encaminhando ofícios para a duplicação de uma rodovia e para a instalação de um campus universitário na cidade de Carpina." Como o plenário não está funcionando neste mês, porém, o deputado não poderá apresentar os projetos que promete.
Lapa disse que não pode abrir mão dos benefícios, pois "está tendo muitos gastos". "Preciso do auxílio-moradia, pois estou morando em um hotel. Além disso, vou viajar para o Estado", disse.
Outro da lista é Fernando William (PSB-RJ), que ocupará a vaga de Alexandre Santos, nomeado secretário do governo de Sérgio Cabral (PMDB). William também terá um cargo no governo Cabral, mas preferiu adiar a posse. "Pedi para assumir só no começo do mês que vem, pois tinha de assumir meu mandato em Brasília. Ainda não sei quais benefícios terei, mas sei que são direitos previstos pela Constituição."
Osório Adriano (PFL-DF) assumiu o posto do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Dono de um patrimônio de R$ 66 milhões, disse que não assumirá o mandato por dinheiro. "Vou tomar posse, mas o Congresso está em recesso. Por isso, vou descansar um pouco e ajudar o Arruda no começo do governo dele", disse ele, que a partir de fevereiro assumirá como suplente de Alberto Fraga (PFL-DF), nomeado secretário de Transportes no governo Arruda.
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Por um mês sem trabalho, 13 suplentes vão levar R$ 46 mil
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LETÍCIA SANDER
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Por um mês na função, 13 suplentes de deputados federais vão receber cerca de R$ 46 mil, cada um. Eles assumiram o lugar de parlamentares que ocuparão outros cargos públicos e deixam o cargo no próximo dia 31, quando se encerra a atual legislatura. Durante todo o mês, o Congresso estará em recesso.
Além dos 13 deputados que ficarão um mês no cargo, outros 11 suplentes também tomam posse este mês, mas seguirão nos cargos em fevereiro.
A maioria dos suplentes substituirá deputados que foram eleitos governadores e vice-governadores ou nomeados secretários nos Estados.
Mesmo com o Congresso em recesso, os deputados empossados receberão todos os benefícios de um parlamentar. Direto para o bolso deles vão R$ 46 mil, entre salário, verba para manutenção de escritórios nos Estados, auxílio-moradia e despesas com correio e telefone.
Cada deputado ainda poderá usar R$ 50 mil para contratação de pessoal para trabalhar em seus gabinetes. No entanto, a maioria do recém-empossados não pretende alterar as equipes dos seus antecessores.
O deputado Carlos Lapa (PSB-PE) é um dos 13 beneficiados. Ele ficou com a vaga de Eduardo Campos (PSB), o novo governador de Pernambuco.
"Dá para fazer muita coisa em um mês. Quero apresentar oito projetos. Estou encaminhando ofícios para a duplicação de uma rodovia e para a instalação de um campus universitário na cidade de Carpina." Como o plenário não está funcionando neste mês, porém, o deputado não poderá apresentar os projetos que promete.
Lapa disse que não pode abrir mão dos benefícios, pois "está tendo muitos gastos". "Preciso do auxílio-moradia, pois estou morando em um hotel. Além disso, vou viajar para o Estado", disse.
Outro da lista é Fernando William (PSB-RJ), que ocupará a vaga de Alexandre Santos, nomeado secretário do governo de Sérgio Cabral (PMDB). William também terá um cargo no governo Cabral, mas preferiu adiar a posse. "Pedi para assumir só no começo do mês que vem, pois tinha de assumir meu mandato em Brasília. Ainda não sei quais benefícios terei, mas sei que são direitos previstos pela Constituição."
Osório Adriano (PFL-DF) assumiu o posto do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Dono de um patrimônio de R$ 66 milhões, disse que não assumirá o mandato por dinheiro. "Vou tomar posse, mas o Congresso está em recesso. Por isso, vou descansar um pouco e ajudar o Arruda no começo do governo dele", disse ele, que a partir de fevereiro assumirá como suplente de Alberto Fraga (PFL-DF), nomeado secretário de Transportes no governo Arruda.
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