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05/01/2007
-
18h06
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A ex-governadora do Rio Rosinha Matheus negou que tenha deixado em caixa dinheiro insuficiente para o pagamento de salários de servidores. Segundo ela, os recursos deixados garantem "com folga o cumprimento do calendário de pagamento".
Mais cedo, o atual governador do Estado, Sergio Cabral Filho, disse que recebeu das mãos da antecessora um caixa com "muito menos" que os R$ 634,7 milhões anunciados por ela na despedida do cargo. Ele não quis dar o valor exato, mas disse que sua equipe se esforça para pagar os salários de todos os servidores na próxima semana.
"Vou fazer todo o possível para pagar em dia. Infelizmente, deixaram no caixa muito menos do que foi anunciado. Muito menos mesmo", disse Cabral.
O secretário da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que não tem certeza de que conseguirá pagar os salários de todos os servidores na próxima semana.
Os pagamentos da próxima segunda-feira, de servidores que recebem até R$ 500, estão garantidos com o desbloqueio de R$ 120 milhões vindos da anulação de um decreto da ex-governadora.
Rosinha acusou Levy de mentir sobre os recursos e de ter a intenção de aplicar o dinheiro dos salários no mercado financeiro em vez de realizar os pagamentos.
"Garanto que existe dinheiro para pagar em dia os servidores, aliás como sempre fiz. O que pretendem é aplicar por alguns dias os recursos no mercado financeiro, prejudicando a vida de milhares de funcionários. Isto é jogo sujo", disse Rosinha.
"Vamos fazer o jogo da verdade. O sr. Levy apresenta os extratos bancários e as previsões de receita até o dia 10 e veremos quem está mentindo para a população", acrescentou.
Levy reagiu estupefato às acusações. "Eu não tenho esse dinheiro [para aplicar]! Eu não tô entendendo. Eu vou aplicar o dinheiro que eu não tenho?!", indagou.
Ao afirmar que não queria polemizar, ele rebateu: "Eu jamais considerei que a governadora estivesse mentindo para a população. Eu acho que a gente teria tranqüilidade porque eu também não minto nem para a população nem para ninguém."
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Rosinha acusa governo Cabral de desviar dinheiro de salários de servidores
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A ex-governadora do Rio Rosinha Matheus negou que tenha deixado em caixa dinheiro insuficiente para o pagamento de salários de servidores. Segundo ela, os recursos deixados garantem "com folga o cumprimento do calendário de pagamento".
Mais cedo, o atual governador do Estado, Sergio Cabral Filho, disse que recebeu das mãos da antecessora um caixa com "muito menos" que os R$ 634,7 milhões anunciados por ela na despedida do cargo. Ele não quis dar o valor exato, mas disse que sua equipe se esforça para pagar os salários de todos os servidores na próxima semana.
"Vou fazer todo o possível para pagar em dia. Infelizmente, deixaram no caixa muito menos do que foi anunciado. Muito menos mesmo", disse Cabral.
O secretário da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que não tem certeza de que conseguirá pagar os salários de todos os servidores na próxima semana.
Os pagamentos da próxima segunda-feira, de servidores que recebem até R$ 500, estão garantidos com o desbloqueio de R$ 120 milhões vindos da anulação de um decreto da ex-governadora.
Rosinha acusou Levy de mentir sobre os recursos e de ter a intenção de aplicar o dinheiro dos salários no mercado financeiro em vez de realizar os pagamentos.
Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem |
A ex-governadora do Rio Rosinha Matheus |
"Garanto que existe dinheiro para pagar em dia os servidores, aliás como sempre fiz. O que pretendem é aplicar por alguns dias os recursos no mercado financeiro, prejudicando a vida de milhares de funcionários. Isto é jogo sujo", disse Rosinha.
"Vamos fazer o jogo da verdade. O sr. Levy apresenta os extratos bancários e as previsões de receita até o dia 10 e veremos quem está mentindo para a população", acrescentou.
Levy reagiu estupefato às acusações. "Eu não tenho esse dinheiro [para aplicar]! Eu não tô entendendo. Eu vou aplicar o dinheiro que eu não tenho?!", indagou.
Ao afirmar que não queria polemizar, ele rebateu: "Eu jamais considerei que a governadora estivesse mentindo para a população. Eu acho que a gente teria tranqüilidade porque eu também não minto nem para a população nem para ninguém."
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