Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/01/2007 - 20h58

"Oposição deve suspender diálogo com o presidente", diz ACM

Publicidade

LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), 79, disse nesta sexta-feira que todos os líderes da oposição devem suspender o diálogo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em protesto às medidas provisórias. "As medidas provisórias acabam com o Congresso porque tiram o poder dos deputados e senadores. E, sabendo disso, o presidente Lula abusa", afirmou.

ACM criticou também os vetos do presidente ao projeto que recriou a Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). As duas autarquias foram extintas em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso, após várias denúncias de desvios de recursos públicos. "O presidente matou a Sudam e a Sudene antes de elas voltarem a funcionar. Como ficou, a Sudene não vai funcionar, a não ser como cabide de emprego para o PT."

Durante entrevista coletiva, o senador classificou de "pirotécnicas" as primeiras medidas adotadas pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ). "Quem assume o governo quer fazer alguma coisa para aparecer. Então, começa a visitar hospitais, criticar a segurança pública, chamar a atenção para alguma coisa. É isso que o governador do Rio de Janeiro, que é uma pessoa inteligente e preparada, está fazendo."

Bem-humorado, Antonio Carlos Magalhães aproveitou o local escolhido pelo presidente Lula para descansar neste início de ano (Forte dos Andradas, no Guarujá) para ironizar o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). "Foi uma vitória do governador José Serra [PSDB-SP] e uma derrota do governador Wagner, o grande amigo do presidente."

ACM disse também "estranhar muito" a disputa para a presidência da Câmara --os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) já lançaram as suas candidaturas. "É muito estranho o Lula, querendo o Aldo como presidente, deixar o PT ter outro candidato."

Ainda na entrevista, ACM também criticou os suplentes de deputado que ficarão no cargo apenas um mês, durante o recesso legislativo. "É uma desmoralização para a classe política, uma inutilidade. Por que estes deputados vão tomar posse se nada poderá ser votado? Por que vão receber passagens e outros benefícios se o Congresso está em recesso? Para mim, isto é mais imoral do que a convocação extraordinária."

Leia mais
  • Aldo e Chinaglia ignoram apelos do Planalto e mantêm candidaturas
  • Senadora apresenta queixa-crime contra os Vedoin por calúnia e difamação
  • Rosinha acusa governo Cabral de desviar dinheiro de salários de servidores
  • Serra afirma que fórum de segurança do Sudeste deve combater contrabando
  • Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
  • Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre ACM
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página