Publicidade
Publicidade
07/01/2007
-
09h13
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
A exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito federal, o governador de São Paulo, o tucano José Serra, também terá um desafio político na eleição da Mesa Diretora do Legislativo paulista. O PSDB, maior bancada eleita da Casa, com 24 deputados, decidiu reivindicar a presidência da Assembléia, hoje com Rodrigo Garcia, do PFL, principal aliado dos tucanos em São Paulo.
O pefelista sonha com a reeleição e deverá pedir a seu partido que o apóie na nova candidatura. Caso isso aconteça, Serra ficará dividido entre o PFL, o PSDB e a neutralidade.
Por conta do regimento da Assembléia, a presidência é um posto-chave para Serra, já que seu titular tem poderes muito mais amplos do que os conferidos ao chefe da Câmara dos Deputados.
Entre os tucanos, o nome mais cotado para disputar a presidência da Assembléia é Vaz de Lima, ligado ao grupo de Serra no PSDB e muito próximo de Aloysio Nunes Ferreira, o novo secretário da Casa Civil paulista.
"É preciso respeitar a proporcionalidade dos partidos. O PSDB será a maior bancada e, por isso, terá de ficar com a presidência. O PFL já está com a Prefeitura de São Paulo", diz o tucano Walter Feldman, que comandou o Legislativo em 2001-2002.
A eleição ocorre em 15 de março, quando a nova legislatura tomará posse. Mas, nos corredores da Casa, as articulações já começaram e podem influir em votações importantes, como a do Orçamento deste ano, ainda parado na pauta do plenário.
Vaz de Lima diz que ainda não foi procurado pelo governador, mas que se sente "honrado" em ser lembrado pelo partido. Em um gesto para atrair o PT, ele defende a proporcionalidade na composição da Mesa Diretora.
Se isso acontecer, o PT, com 20 deputados eleitos, ficará com a vice-presidência. Considerado o fiel da balança, o partido ainda não se decidiu. "Tudo pode acontecer, até a gente lançar um candidato. Mas, como o Rodrigo [Garcia] tem sinalizado que quer a reeleição, e o PSDB também está disposto a conversar, vamos aguardar", diz Ênio Tatto, líder petista na Assembléia.
A Folha tentou ouvir Garcia, mas sua assessoria informou que ele aguardará os desdobramentos para se pronunciar.
O PFL tem apenas 11 votos. No entanto, em 2005, Garcia derrotou Edson Aparecido (PSDB), candidato de Geraldo Alckmin, com o apoio do PT.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Assembléia Legislativa de São Paulo
PSDB e PFL podem disputar na Assembléia
Publicidade
da Folha de S.Paulo
A exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito federal, o governador de São Paulo, o tucano José Serra, também terá um desafio político na eleição da Mesa Diretora do Legislativo paulista. O PSDB, maior bancada eleita da Casa, com 24 deputados, decidiu reivindicar a presidência da Assembléia, hoje com Rodrigo Garcia, do PFL, principal aliado dos tucanos em São Paulo.
O pefelista sonha com a reeleição e deverá pedir a seu partido que o apóie na nova candidatura. Caso isso aconteça, Serra ficará dividido entre o PFL, o PSDB e a neutralidade.
Por conta do regimento da Assembléia, a presidência é um posto-chave para Serra, já que seu titular tem poderes muito mais amplos do que os conferidos ao chefe da Câmara dos Deputados.
Entre os tucanos, o nome mais cotado para disputar a presidência da Assembléia é Vaz de Lima, ligado ao grupo de Serra no PSDB e muito próximo de Aloysio Nunes Ferreira, o novo secretário da Casa Civil paulista.
"É preciso respeitar a proporcionalidade dos partidos. O PSDB será a maior bancada e, por isso, terá de ficar com a presidência. O PFL já está com a Prefeitura de São Paulo", diz o tucano Walter Feldman, que comandou o Legislativo em 2001-2002.
A eleição ocorre em 15 de março, quando a nova legislatura tomará posse. Mas, nos corredores da Casa, as articulações já começaram e podem influir em votações importantes, como a do Orçamento deste ano, ainda parado na pauta do plenário.
Vaz de Lima diz que ainda não foi procurado pelo governador, mas que se sente "honrado" em ser lembrado pelo partido. Em um gesto para atrair o PT, ele defende a proporcionalidade na composição da Mesa Diretora.
Se isso acontecer, o PT, com 20 deputados eleitos, ficará com a vice-presidência. Considerado o fiel da balança, o partido ainda não se decidiu. "Tudo pode acontecer, até a gente lançar um candidato. Mas, como o Rodrigo [Garcia] tem sinalizado que quer a reeleição, e o PSDB também está disposto a conversar, vamos aguardar", diz Ênio Tatto, líder petista na Assembléia.
A Folha tentou ouvir Garcia, mas sua assessoria informou que ele aguardará os desdobramentos para se pronunciar.
O PFL tem apenas 11 votos. No entanto, em 2005, Garcia derrotou Edson Aparecido (PSDB), candidato de Geraldo Alckmin, com o apoio do PT.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice