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08/01/2007
-
13h39
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse nesta segunda-feira que nos próximos dez dias a base aliada do governo deverá estar unida em torno de uma única candidatura na disputa pela presidência da Casa Legislativa.
Segundo Fontana, os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) terão condições nesse período de avalizar o nome com melhores chances na disputa para evitar um racha na base aliada do governo.
"Eu acho que em dez dias poderemos aferir qual a candidatura melhor. Neste momento, a candidatura do Chinaglia tem mais força. Mas, como as eleições não são uma ciência exata, eu não posso ser arrogante", afirmou.
O líder reconheceu, no entanto, que a prudência será fundamental aos aliados para evitar que um terceiro nome ganhe força na disputa. "Quando antes definirmos, melhor. Mas em dez dias não dá para o azar chegar com tanta força", afirmou.
Fontana disse acreditar que tanto Aldo como Chinaglia terão maturidade para abrir mão da disputa quando perceberem qual dos dois poderá efetivamente se tornar o novo presidente da Câmara. "Os dois são pessoas maduras. Mesmo que tenham a sensação de que poderão vencer, vão entender que as candidaturas podem pender para um lado", disse.
Na opinião do líder, os dois deputados devem estar abertos a todos os cenários da disputa. "Há dois anos o PT abriu mão da sua candidatura para apoiar o nome do Aldo. Qualquer pessoa tem que estar aberta a cenários", defendeu.
Ministério
Em troca da retirada do nome da disputa, Fontana acredita que Aldo ou Chinaglia deverá ser contemplado com um ministério pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não é uma compensação, é um reconhecimento da qualidade do trabalho. A estatura dos dois quadros políticos indicam que aquele que não estiver como presidente da Câmara estará contribuindo com o governo do presidente Lula", afirmou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de ocupar um ministério se desistir da disputa, Aldo disse não acreditar na proposta de Fontana. "Eu não creio que o líder possa oferecer ministério para resolver uma disputa. Isso não tem procedência", criticou.
Aldo reiterou que sua candidatura pertence a um "grupo de todos os partidos" e deve atuar para unir a base aliada na Casa. "Qualquer candidatura tem tanta legitimidade quanto a minha. Se houver candidatura que reúna a ampla maioria dos partidos, melhor", disse.
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O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse nesta segunda-feira que nos próximos dez dias a base aliada do governo deverá estar unida em torno de uma única candidatura na disputa pela presidência da Casa Legislativa.
Segundo Fontana, os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) terão condições nesse período de avalizar o nome com melhores chances na disputa para evitar um racha na base aliada do governo.
"Eu acho que em dez dias poderemos aferir qual a candidatura melhor. Neste momento, a candidatura do Chinaglia tem mais força. Mas, como as eleições não são uma ciência exata, eu não posso ser arrogante", afirmou.
O líder reconheceu, no entanto, que a prudência será fundamental aos aliados para evitar que um terceiro nome ganhe força na disputa. "Quando antes definirmos, melhor. Mas em dez dias não dá para o azar chegar com tanta força", afirmou.
Fontana disse acreditar que tanto Aldo como Chinaglia terão maturidade para abrir mão da disputa quando perceberem qual dos dois poderá efetivamente se tornar o novo presidente da Câmara. "Os dois são pessoas maduras. Mesmo que tenham a sensação de que poderão vencer, vão entender que as candidaturas podem pender para um lado", disse.
Na opinião do líder, os dois deputados devem estar abertos a todos os cenários da disputa. "Há dois anos o PT abriu mão da sua candidatura para apoiar o nome do Aldo. Qualquer pessoa tem que estar aberta a cenários", defendeu.
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Em troca da retirada do nome da disputa, Fontana acredita que Aldo ou Chinaglia deverá ser contemplado com um ministério pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não é uma compensação, é um reconhecimento da qualidade do trabalho. A estatura dos dois quadros políticos indicam que aquele que não estiver como presidente da Câmara estará contribuindo com o governo do presidente Lula", afirmou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de ocupar um ministério se desistir da disputa, Aldo disse não acreditar na proposta de Fontana. "Eu não creio que o líder possa oferecer ministério para resolver uma disputa. Isso não tem procedência", criticou.
Aldo reiterou que sua candidatura pertence a um "grupo de todos os partidos" e deve atuar para unir a base aliada na Casa. "Qualquer candidatura tem tanta legitimidade quanto a minha. Se houver candidatura que reúna a ampla maioria dos partidos, melhor", disse.
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