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08/01/2007
-
15h12
da Folha Online
O ex-ministro José Dirceu afirmou nesta segunda-feira, em seu blog, que a articulação para se lançar um candidato alternativo à presidência da Câmara revela todo o "cinismo" da oposição. Para ele, ao contrário do que diz, o grupo não busca um presidente "autônomo e republicano", mas sim "derrotar o PT e o governo, o resto é conversa fiada".
Preocupado, Dirceu mandou um recado à base aliada. "Fica evidente que o PT e os seus aliados, começando pelo PC do B, devem chegar a um acordo e a um candidato único. Caso contrário, estaremos sempre correndo o risco de uma segunda derrota na disputa pela presidência da Câmara."
Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) não abrem mão de suas candidaturas à presidência da Casa, o que preocupa o Palácio do Planalto. O racha pode prejudicar a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de formar um governo de coalizão.
De forma irônica, o ex-ministro compara a postura dos parlamentares com a que foi adotada durante as duas gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"O cinismo é tal que o ex-ministro de FHC Raul Jungmann [PPS-PE] fala em um presidente autônomo e republicano --deve estar se referindo aos presidentes eleitos nos governos FHC Luiz Eduardo Magalhães e Aécio Neves, fora Inocêncio de Oliveira e Michel Temer, todos governistas de carteirinha", afirma Dirceu.
"A participação do deputado tucano José Aníbal, que foi líder de FHC na Câmara, só comprova o caráter oposicionista do grupo e o seu objetivo, que é eleger um presidente articulado com a oposição, tudo a pretexto de moralizar a Câmara e de garantir sua independência perante o Executivo, coisa que jamais fizeram no governo FHC", acrescenta.
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Dirceu chama oposição de cínica e defende candidato único na Câmara
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O ex-ministro José Dirceu afirmou nesta segunda-feira, em seu blog, que a articulação para se lançar um candidato alternativo à presidência da Câmara revela todo o "cinismo" da oposição. Para ele, ao contrário do que diz, o grupo não busca um presidente "autônomo e republicano", mas sim "derrotar o PT e o governo, o resto é conversa fiada".
Preocupado, Dirceu mandou um recado à base aliada. "Fica evidente que o PT e os seus aliados, começando pelo PC do B, devem chegar a um acordo e a um candidato único. Caso contrário, estaremos sempre correndo o risco de uma segunda derrota na disputa pela presidência da Câmara."
Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) não abrem mão de suas candidaturas à presidência da Casa, o que preocupa o Palácio do Planalto. O racha pode prejudicar a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de formar um governo de coalizão.
De forma irônica, o ex-ministro compara a postura dos parlamentares com a que foi adotada durante as duas gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"O cinismo é tal que o ex-ministro de FHC Raul Jungmann [PPS-PE] fala em um presidente autônomo e republicano --deve estar se referindo aos presidentes eleitos nos governos FHC Luiz Eduardo Magalhães e Aécio Neves, fora Inocêncio de Oliveira e Michel Temer, todos governistas de carteirinha", afirma Dirceu.
"A participação do deputado tucano José Aníbal, que foi líder de FHC na Câmara, só comprova o caráter oposicionista do grupo e o seu objetivo, que é eleger um presidente articulado com a oposição, tudo a pretexto de moralizar a Câmara e de garantir sua independência perante o Executivo, coisa que jamais fizeram no governo FHC", acrescenta.
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