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08/01/2007
-
17h11
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Terminou sem um nome de consenso a reunião do grupo suprapartidário, que pretende lançar um candidato alternativo para a presidência da Câmara dos Deputados. O grupo quer lançar um candidato de terceira via para disputar o posto com Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) --candidatos da base governista.
O grupo preferiu esperar pela reunião da bancada do PMDB, que define amanhã o candidato que pretende apoiar na disputa pelo comando da Câmara. Os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Luíza Erundina (PSB-SP), pertencentes ao grupo suprapartidário, devem se reunir às 11h de amanhã com Temer.
A proposta do grupo é apoiar um candidato do PMDB para a presidência da Câmara, já que o partido possui a maior bancada da Casa.
Temer, entretanto, já avisou que defende uma candidatura única para a presidência da Câmara. Além disso, o PMDB aderiu ao governo de coalizão proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo primeiro teste de fidelidade será a eleição da Câmara.
Outro empecilho é que o PMDB deve disputar a presidência do Senado, com Renan Calheiros (PMDB-AL). Dificilmente o partido conseguiria a presidência das duas Casas. Para disputar a Câmara, o PMDB teria então que abrir mão do Senado, onde o embate é menos acirrado.
Ao final do encontro, realizado em São Paulo, o grupo lançou uma proposta que consiste na defesa de alguns compromissos pelo eventual candidato alternativo à presidência da Câmara. Entre os compromissos está a transparência com os gastos na Casa, defesa do voto aberto e restrição à edição de medidas provisórias.
Candidatura
Como pretende lançar uma candidatura vitoriosa, o grupo prefere se reunir novamente para decidir um nome para a disputa. O novo encontro está marcado para as 15h da próxima terça-feira (16).
Membros do grupo sugeriram que este nome pode surgir do PMDB ou do próprio PT. Os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP) e Raul Jungmann (PPS-PE) --tidos como favoritos-- não quiseram se apresentar hoje como possíveis candidatos à vaga na Câmara.
"Nós queremos alguém e se for de um partido que dê viabilidade eleitoral, muito melhor", disse Erundina. E acrescentou: "Se o PT quiser vir realmente ao encontro desta proposta [do grupo suprapartidário] não tem porque não. Desde que não seja um destes nomes que faltaram com a ética."
Integrantes do grupo afirmaram que a terceira candidatura não significa um nome para fazer oposição ao governo, mas apenas de afirmação da Câmara. Eles reclamam que Aldo e Chinaglia representam uma intervenção do Planalto no Congresso. "Aldo e Arlindo, que são meus amigos pessoais, estão se rendendo ao fisiologismo", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
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da Folha Online
Terminou sem um nome de consenso a reunião do grupo suprapartidário, que pretende lançar um candidato alternativo para a presidência da Câmara dos Deputados. O grupo quer lançar um candidato de terceira via para disputar o posto com Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) --candidatos da base governista.
O grupo preferiu esperar pela reunião da bancada do PMDB, que define amanhã o candidato que pretende apoiar na disputa pelo comando da Câmara. Os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Luíza Erundina (PSB-SP), pertencentes ao grupo suprapartidário, devem se reunir às 11h de amanhã com Temer.
A proposta do grupo é apoiar um candidato do PMDB para a presidência da Câmara, já que o partido possui a maior bancada da Casa.
Temer, entretanto, já avisou que defende uma candidatura única para a presidência da Câmara. Além disso, o PMDB aderiu ao governo de coalizão proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo primeiro teste de fidelidade será a eleição da Câmara.
Outro empecilho é que o PMDB deve disputar a presidência do Senado, com Renan Calheiros (PMDB-AL). Dificilmente o partido conseguiria a presidência das duas Casas. Para disputar a Câmara, o PMDB teria então que abrir mão do Senado, onde o embate é menos acirrado.
Ao final do encontro, realizado em São Paulo, o grupo lançou uma proposta que consiste na defesa de alguns compromissos pelo eventual candidato alternativo à presidência da Câmara. Entre os compromissos está a transparência com os gastos na Casa, defesa do voto aberto e restrição à edição de medidas provisórias.
Candidatura
Como pretende lançar uma candidatura vitoriosa, o grupo prefere se reunir novamente para decidir um nome para a disputa. O novo encontro está marcado para as 15h da próxima terça-feira (16).
Membros do grupo sugeriram que este nome pode surgir do PMDB ou do próprio PT. Os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP) e Raul Jungmann (PPS-PE) --tidos como favoritos-- não quiseram se apresentar hoje como possíveis candidatos à vaga na Câmara.
"Nós queremos alguém e se for de um partido que dê viabilidade eleitoral, muito melhor", disse Erundina. E acrescentou: "Se o PT quiser vir realmente ao encontro desta proposta [do grupo suprapartidário] não tem porque não. Desde que não seja um destes nomes que faltaram com a ética."
Integrantes do grupo afirmaram que a terceira candidatura não significa um nome para fazer oposição ao governo, mas apenas de afirmação da Câmara. Eles reclamam que Aldo e Chinaglia representam uma intervenção do Planalto no Congresso. "Aldo e Arlindo, que são meus amigos pessoais, estão se rendendo ao fisiologismo", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
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