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09/01/2007 - 09h48

Governadores afirmam que herança compromete gestão

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da Agência Folha

Pouco mais de uma semana após suas posses, governadores que assumiram os cargos em 1º de janeiro disseram ter recebido as administrações com rombos de caixa e ameaçam atrasar a folha de pagamento.

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse que seu antecessor José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal. Puccinelli disse que recebeu o Estado com R$ 4 milhões em caixa e dívida de cerca de R$ 250 milhões. Sem dinheiro, atrasou o pagamento de parcela da dívida com a União. A reportagem não conseguiu contato com o ex-governador.

No Pará, a equipe da governadora petista Ana Júlia Carepa disse que recebeu o Estado com um rombo de R$ 110 milhões, somado a outros R$ 172 milhões em restos a pagar não-processados --serviços que foram contratados na gestão anterior, mas não reconhecidos.

Segundo o secretário de Planejamento, Carlos Guedes, a atual gestão pode adotar saídas contábeis que descaracterizariam o não-cumprimento da lei e evitariam prejuízos. "O Pará não pode ser punido, pois o programa de ajuste fiscal prevê multa e o pagamento de um valor adicional na dívida", disse.

Segundo a assessoria do ex-governador Simão Jatene (PSDB), não foi deixado déficit para a atual gestão porque há previsão de créditos decorrentes de aplicações financeiras.

No Ceará, a assessoria do governador Cid Gomes (PSB) anunciou que está faltando dinheiro para quitar a folha de pagamento de dezembro. Dos R$ 240 milhões necessários, faltam R$ 70 milhões. A previsão é que a conta só feche no dia 12, após o repasse de fundo pelo governo federal. A assessoria do ex-governador Lúcio Alcântara (PSDB) disse que foram deixados em caixa recursos suficientes para pagar a folha.

No Rio Grande do Sul, o governo da Yeda Crusius anunciou déficit de cerca de R$ 2,3 bilhões e dívida total de cerca de R$ 30 bilhões. A governadora, no entanto, diz que a gestão passada está em dia com a LRF.

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