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11/01/2007
-
18h20
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse nesta quinta-feira que mantém sua candidatura à reeleição mesmo com a decisão do PSDB de apoiar o petista Arlindo Chinaglia (SP) na disputa. Aldo reconheceu que Chinaglia está, neste momento, com vantagem em relação à sua candidatura. Mas disse que o petista ganhou apenas a primeira batalha da "guerra" à presidência da Casa Legislativa.
"Eu creio que essa operação Barbarosa vai encontrar sua Stalingrado no dia 1º de fevereiro", disse Aldo ao comparar sua candidatura à operação Barbarosa e à batalha de Stalingrado da 2ª Guerra Mundial. Na primeira, os alemães invadiram a Rússia, mas em Stalingrado os alemães acabaram derrotados pelas tropas aliadas.
Aldo disse que apesar da vantagem de Chinaglia, sua candidatura "está em situação favorável". O presidente da Câmara disse contar com votos de deputados dissidentes do PSDB que, segundo ele, manifestaram apoios ao seu nome --como Gustavo Fruet (PSDB-PR), Paulo Renato (PSDB-SP) e José Aníbal (PSDB-SP).
"Eu tenho apoio em lideranças importantes em todos os partidos, alguns que não querem se manifestar publicamente. Há muitos indecisos que protegem sua condição para não sofrer nenhum ataque especulativo", disse.
Confiante na vitória, Aldo lembrou que o voto na escolha do novo presidente da Câmara será secreto --o que permite a infidelidade de parlamentares à decisão das bancadas partidárias. "O voto é colhido de um a um na urna e não em cacho como banana."
Chinaglia
O presidente da Câmara evitou comentar a decisão do PSDB a Chinaglia. Disse apenas que possui "relações de amizade" com diversas lideranças tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Cabe ao meu adversário explicar o apoio do PSDB a ele. Eu tenho pelo deputado Jutahy Júnior [líder do PSDB na Câmara] o maior respeito possível, mas se as circunstâncias nos levam à batalha, nós vamos vencer essas eleições", afirmou.
Apesar do tom ameno adotado hoje em relação a Chinaglia, Aldo vem se queixando a aliados nos bastidores sobre as articulações conduzidas pelo petista --com a oferta de cargos na Câmara e no governo federal.
Aldo vem afirmando a interlocutores que prefere adotar o estilo sereno na campanha e não será cobrado por nenhum aliado no futuro pelas promessas de campanha caso seja reeleito. O presidente da Câmara disse a interlocutores que está no momento cercado pelos adversários, mas não aniquilado.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse nesta quinta-feira que mantém sua candidatura à reeleição mesmo com a decisão do PSDB de apoiar o petista Arlindo Chinaglia (SP) na disputa. Aldo reconheceu que Chinaglia está, neste momento, com vantagem em relação à sua candidatura. Mas disse que o petista ganhou apenas a primeira batalha da "guerra" à presidência da Casa Legislativa.
"Eu creio que essa operação Barbarosa vai encontrar sua Stalingrado no dia 1º de fevereiro", disse Aldo ao comparar sua candidatura à operação Barbarosa e à batalha de Stalingrado da 2ª Guerra Mundial. Na primeira, os alemães invadiram a Rússia, mas em Stalingrado os alemães acabaram derrotados pelas tropas aliadas.
Aldo disse que apesar da vantagem de Chinaglia, sua candidatura "está em situação favorável". O presidente da Câmara disse contar com votos de deputados dissidentes do PSDB que, segundo ele, manifestaram apoios ao seu nome --como Gustavo Fruet (PSDB-PR), Paulo Renato (PSDB-SP) e José Aníbal (PSDB-SP).
"Eu tenho apoio em lideranças importantes em todos os partidos, alguns que não querem se manifestar publicamente. Há muitos indecisos que protegem sua condição para não sofrer nenhum ataque especulativo", disse.
Confiante na vitória, Aldo lembrou que o voto na escolha do novo presidente da Câmara será secreto --o que permite a infidelidade de parlamentares à decisão das bancadas partidárias. "O voto é colhido de um a um na urna e não em cacho como banana."
Chinaglia
O presidente da Câmara evitou comentar a decisão do PSDB a Chinaglia. Disse apenas que possui "relações de amizade" com diversas lideranças tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Cabe ao meu adversário explicar o apoio do PSDB a ele. Eu tenho pelo deputado Jutahy Júnior [líder do PSDB na Câmara] o maior respeito possível, mas se as circunstâncias nos levam à batalha, nós vamos vencer essas eleições", afirmou.
Apesar do tom ameno adotado hoje em relação a Chinaglia, Aldo vem se queixando a aliados nos bastidores sobre as articulações conduzidas pelo petista --com a oferta de cargos na Câmara e no governo federal.
Aldo vem afirmando a interlocutores que prefere adotar o estilo sereno na campanha e não será cobrado por nenhum aliado no futuro pelas promessas de campanha caso seja reeleito. O presidente da Câmara disse a interlocutores que está no momento cercado pelos adversários, mas não aniquilado.
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