Publicidade
Publicidade
12/01/2007
-
13h22
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O bloco formado por PL, Prona e PSC decidiu apoiar a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara. A decisão será formalizada numa reunião das bancadas dos três partidos na próxima segunda-feira, em Brasília.
O apoio do bloco, somado aos já conquistados por Chinalgia, do PMDB, PT e PSDB, garante ao petista votos suficientes para vencer a eleição. Os seis partidos juntos somam 270 parlamentares.
Para ser eleito, o candidato precisa receber metade mais um dos votos dos presentes no plenário no dia da eleição, obedecida a exigência de quorum mínimo de 257 deputados.
O apoio, no entanto, não é garantia de votos. O líder do PL na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), admite que a votação secreta estimula traições, mas não ao ponto de impedir a vitória do petista.
Segundo Castro, dos 34 parlamentares que formam o bloco PL, Prona e PSC, Chinaglia deve contar com cerca de 25 votos. Os demais devem ser dados para o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição.
Deserções
Uma das defecções é do deputado Enéas Carneiro (Prona-SP), que já comunicou ao líder que irá votar em Aldo, com quem já havia se comprometido. Por outro lado, Aldo não terá mais o apoio do deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), um dos líderes do chamado baixo clero, grupo que reúne os parlamentares com pouco expressão na Casa, mas com votos suficientes para virar uma eleição.
Inocêncio adiantou à Folha Online que vai seguir a orientação do partido e, se for o caso, apoiar Chinalgia.
Mais votos
Segundo Luciano Castro, o PL deve filiar no próximo dia 25 de janeiro, mais dez deputados, o que elevará o número de parlamentares da bancada para 33 parlamentares, o que significa mais votos para Chinalgia.
O deputado disse que Aldo não terá o apoio do bloco porque se avaliou que é melhor ter um representante de um partido forte presidindo a Casa. O PT, terceira maior bancada, teria mais poder de negociação frente do Planalto do que o PC do B, que tem apenas 13 deputados.
"O Aldo foi eleito por uma circunstância política. Para o bem do equilíbrio de forças na Casa o melhor é que um representante de um grande partido esteja no comando", disse.
Leia mais
PDT decide hoje quem irá apoiar na disputa à presidência da Câmara
Apoio do PSDB a Chinaglia reduz chance do "Grupo dos 30" de lançar candidato
Apoio a Chinaglia racha PSDB e dissidentes propõem nova escolha
Jungmann nega participação em esquema de corrupção no Incra
Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia a cobertura completa sobre as eleições no Congresso
PL, Prona e PSC devem formalizar apoio à candidatura de Chinaglia
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O bloco formado por PL, Prona e PSC decidiu apoiar a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara. A decisão será formalizada numa reunião das bancadas dos três partidos na próxima segunda-feira, em Brasília.
O apoio do bloco, somado aos já conquistados por Chinalgia, do PMDB, PT e PSDB, garante ao petista votos suficientes para vencer a eleição. Os seis partidos juntos somam 270 parlamentares.
Para ser eleito, o candidato precisa receber metade mais um dos votos dos presentes no plenário no dia da eleição, obedecida a exigência de quorum mínimo de 257 deputados.
O apoio, no entanto, não é garantia de votos. O líder do PL na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), admite que a votação secreta estimula traições, mas não ao ponto de impedir a vitória do petista.
Segundo Castro, dos 34 parlamentares que formam o bloco PL, Prona e PSC, Chinaglia deve contar com cerca de 25 votos. Os demais devem ser dados para o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição.
Deserções
Uma das defecções é do deputado Enéas Carneiro (Prona-SP), que já comunicou ao líder que irá votar em Aldo, com quem já havia se comprometido. Por outro lado, Aldo não terá mais o apoio do deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), um dos líderes do chamado baixo clero, grupo que reúne os parlamentares com pouco expressão na Casa, mas com votos suficientes para virar uma eleição.
Inocêncio adiantou à Folha Online que vai seguir a orientação do partido e, se for o caso, apoiar Chinalgia.
Mais votos
Segundo Luciano Castro, o PL deve filiar no próximo dia 25 de janeiro, mais dez deputados, o que elevará o número de parlamentares da bancada para 33 parlamentares, o que significa mais votos para Chinalgia.
O deputado disse que Aldo não terá o apoio do bloco porque se avaliou que é melhor ter um representante de um partido forte presidindo a Casa. O PT, terceira maior bancada, teria mais poder de negociação frente do Planalto do que o PC do B, que tem apenas 13 deputados.
"O Aldo foi eleito por uma circunstância política. Para o bem do equilíbrio de forças na Casa o melhor é que um representante de um grande partido esteja no comando", disse.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice