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12/01/2007 - 17h13

Defesa de casal da Renascer deve tentar recurso contra decisão da Justiça

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da Folha Online

o advogado do casal, Luiz Flávio D'Urso, afirmou hoje que deve recorrer da decisão da Justiça paulista, que negou um pedido de habeas corpus para os fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo --Sônia Haddad Moraes Hernandes e Estevam Hernandes Filho. "Não tenho ainda os fundamentos da decisão [do Tribunal de Justiça], mas com certeza, vamos estudar todas as medidas para recorrer", disse o advogado.

Hoje, pela manhã, o desembargador Ubiratan de Arruda, da 9ª Câmara Criminal do tribunal, negou o pedido feito por D'Urso, que solicitava a suspensão da ordem de prisão preventiva decretada na quarta-feira pelo juiz da 1ª Vara Criminal da capital contra o casal Estevam e Sônia. Ainda tramita na Justiça paulista um pedido de reconsideração sobre a prisão preventiva do casal.

Segundo o desembargador, a prisão tem por fundamento "o comportamento de quem, processado por crime grave, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, persevera na prática de atos que, em tese, caracterizam o mesmo crime, a evidenciar o intuito de dificultar a apuração da verdade, no processo a que respondem, causando embaraços à instrução criminal e de conseqüência à aplicação da lei penal".

Prisão

Os Hernandes foram detidos na terça-feira, em Miami, por terem declarado incorretamente à alfândega norte-americana que não carregavam mais de US$ 10 mil cada. O casal portava, entretanto, US$ 56 mil em espécie.

O Consulado dos Estados Unidos no Brasil confirmou que o casal se encontra detido em um presídio nos Estados Unidos. "O Consulado dos Estados Unidos em São Paulo confirma que o casal da Igreja Renascer encontra-se atualmente detido no Federal Detention Center, em Miami, por motivos relacionados com sua situação junto ao Serviço de Imigração dos EUA", informa nota do consulado.

Estevam e Sônia encontram-se no Centro de Detenção Federal, na região central de Miami, em celas separadas, mas coletivas, para homens e mulheres. De acordo com o consulado brasileiro, ambos não solicitaram ajuda do órgão e haveria uma defensora pública local encarregada do caso.

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