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15/01/2007
-
14h41
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente em exercício, José Alencar, disse nesta segunda-feira que o Poder Executivo não pode interferir na disputa pela presidência da Câmara. Segundo ele, o importante é que a decisão ajude o governo a consolidar sua base de apoio no Congresso.
Aliados do presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que disputa a reeleição, acusam setores do governo de trabalharem pela candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP), liberando emendas e oferecendo cargos.
"O Poder [Legislativo] é independente e não nos cabe ingerir. O que desejamos é que as decisões tomadas tragam condições de apoio às boas causas nacionais. O governo precisa desse apoio", afirmou.
Alencar disse que se a terceira via lançar um candidato na disputa, o governo tem que ter a mesma postura de não-interferência e respeitar esta decisão. "Não podemos interferir. A Câmara é um dos poderes da República e ela vai tomar a decisão", afirmou. O partido de Alencar --o PRB-- ainda não anunciou quem irá apoiar na disputa pela Câmara.
PAC
Alencar comentou ainda o PAC (Pacote de Aceleração de Crescimento), que será anunciado no próximo dia 22 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Alencar, a disputa na Câmara não irá prejudicar o lançamento das medidas econômicas, muitas das quais precisarão ser aprovadas no Congresso.
"Uma das razões pela qual o pacote será anunciado é para demonstrar a decisão do governo de investir em certas áreas para que o Brasil tenha condições de ter um crescimento sustentado", disse. "Prefiro achar que isso [a disputa na Câmara] possa contribuir para que consigamos o apoio do Congresso", reiterou.
Alencar --que está interinamente na Presidência da República-- participou de cerimônia no Palácio do Planalto na qual sancionou o projeto que abre o mercado de resseguros no país. Na ocasião, Alencar comentou sobre a economia, mas não criticou a taxa de juros.
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Alencar diz que Executivo não tem que interferir na disputa na Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O presidente em exercício, José Alencar, disse nesta segunda-feira que o Poder Executivo não pode interferir na disputa pela presidência da Câmara. Segundo ele, o importante é que a decisão ajude o governo a consolidar sua base de apoio no Congresso.
Aliados do presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que disputa a reeleição, acusam setores do governo de trabalharem pela candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP), liberando emendas e oferecendo cargos.
"O Poder [Legislativo] é independente e não nos cabe ingerir. O que desejamos é que as decisões tomadas tragam condições de apoio às boas causas nacionais. O governo precisa desse apoio", afirmou.
Alencar disse que se a terceira via lançar um candidato na disputa, o governo tem que ter a mesma postura de não-interferência e respeitar esta decisão. "Não podemos interferir. A Câmara é um dos poderes da República e ela vai tomar a decisão", afirmou. O partido de Alencar --o PRB-- ainda não anunciou quem irá apoiar na disputa pela Câmara.
PAC
Alencar comentou ainda o PAC (Pacote de Aceleração de Crescimento), que será anunciado no próximo dia 22 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Alencar, a disputa na Câmara não irá prejudicar o lançamento das medidas econômicas, muitas das quais precisarão ser aprovadas no Congresso.
"Uma das razões pela qual o pacote será anunciado é para demonstrar a decisão do governo de investir em certas áreas para que o Brasil tenha condições de ter um crescimento sustentado", disse. "Prefiro achar que isso [a disputa na Câmara] possa contribuir para que consigamos o apoio do Congresso", reiterou.
Alencar --que está interinamente na Presidência da República-- participou de cerimônia no Palácio do Planalto na qual sancionou o projeto que abre o mercado de resseguros no país. Na ocasião, Alencar comentou sobre a economia, mas não criticou a taxa de juros.
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