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16/01/2007
-
19h01
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A candidatura do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) à presidência da Câmara é a aposta do presidente da Casa, Aldo Rebelo (PC do B-SP), para tentar levar a eleição ao segundo turno. Após o lançamento do nome de Fruet como candidato da terceira via --grupo que se opõe a Aldo e a Arlindo Chinaglia (PT-SP)--, articuladores da campanha de Aldo se reuniram para fazer as contas e consideraram que a chance de não haver segundo turno é quase nula.
Nos cálculos de deputados pró-Aldo, a escolha do novo presidente vai reunir um quórum elevado de parlamentares em plenário --o que ocorre no dia da posse dos novos deputados. A expectativa é que os 513 parlamentares eleitos estejam no plenário. Neste cenário, Fruet teria entre 80 e 100 votos, enquanto Aldo conseguiria, no mínimo, 160 votos.
Confirmada essa expectativa, a eleição fatalmente seria decidida em dois turnos. Para os aliados de Aldo, os votos de Fruet migrarão naturalmente para Aldo, pois virão parlamentares anti-PT. Desta forma, Aldo e Chinaglia disputariam o segundo turno.
Revés
A entrada de Fruet na disputa também foi comemorada pelos aliados de Aldo uma vez que o tucano conseguiu quebrar uma sequência de fatos positivos que vêm sendo colhidos pela candidatura de Chinaglia. O petista conquistou em sequência os apoios do PMDB, PSDB e do bloco PL-Prona-PSC.
Um dos articuladores da campanha de Aldo disse que a candidatura Fruet é um fato negativo para Chinaglia porque terá repercussão na reunião da bancada do PSDB na próxima terça-feira. Na ocasião, os tucanos vão rediscutir o apoio concedido ao petista. O grupo pró-Aldo considera que, com um nome do próprio PSDB na disputa, a bancada dificilmente manterá o voto favorável a Chinaglia.
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A candidatura do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) à presidência da Câmara é a aposta do presidente da Casa, Aldo Rebelo (PC do B-SP), para tentar levar a eleição ao segundo turno. Após o lançamento do nome de Fruet como candidato da terceira via --grupo que se opõe a Aldo e a Arlindo Chinaglia (PT-SP)--, articuladores da campanha de Aldo se reuniram para fazer as contas e consideraram que a chance de não haver segundo turno é quase nula.
Nos cálculos de deputados pró-Aldo, a escolha do novo presidente vai reunir um quórum elevado de parlamentares em plenário --o que ocorre no dia da posse dos novos deputados. A expectativa é que os 513 parlamentares eleitos estejam no plenário. Neste cenário, Fruet teria entre 80 e 100 votos, enquanto Aldo conseguiria, no mínimo, 160 votos.
Confirmada essa expectativa, a eleição fatalmente seria decidida em dois turnos. Para os aliados de Aldo, os votos de Fruet migrarão naturalmente para Aldo, pois virão parlamentares anti-PT. Desta forma, Aldo e Chinaglia disputariam o segundo turno.
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A entrada de Fruet na disputa também foi comemorada pelos aliados de Aldo uma vez que o tucano conseguiu quebrar uma sequência de fatos positivos que vêm sendo colhidos pela candidatura de Chinaglia. O petista conquistou em sequência os apoios do PMDB, PSDB e do bloco PL-Prona-PSC.
Um dos articuladores da campanha de Aldo disse que a candidatura Fruet é um fato negativo para Chinaglia porque terá repercussão na reunião da bancada do PSDB na próxima terça-feira. Na ocasião, os tucanos vão rediscutir o apoio concedido ao petista. O grupo pró-Aldo considera que, com um nome do próprio PSDB na disputa, a bancada dificilmente manterá o voto favorável a Chinaglia.
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