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17/01/2007 - 18h30

Tarso afirma que candidatura de Fruet não divide base do governo

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PATRÍCIA ZIMMERMAN
da Folha Online, em Brasília

O lançamento da candidatura do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) à presidência da Câmara não divide a base do governo e nem tira votos de Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP). A avaliação foi feita nesta quarta-feira pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), que aposta na possibilidade de vitória de um dos candidatos aliados.

"Nós não temos nenhum tipo de preocupação, e não cabe ao governo emitir um juízo se um candidato apresentado pela chamada terceira via tem chance de ganhar ou não. Isso é uma questão interna da Câmara. O que nós estamos apostando, e o que nós estamos preocupados, é que a base do governo se mantenha forte e que essa divisão eventual não gere a possibilidade de derrota de um dos candidatos da base", disse.

Tarso reforçou a idéia de que o governo não vai interferir nas eleições no Congresso. Ele indicou, no entanto, que o Planalto pode intervir, caso perceba "sinais de instabilidade política", o que ainda não aconteceu.

"Na nossa opinião não há sinais de instabilidade política nas relações internas da Câmara e não há nenhuma sinalização, como eventual produto desse processo eleitoral interno, de qualquer desarmonia ou estranhamento entre os poderes Legislativo e Executivo", afirmou.

Na avaliação de Tarso, a divisão da base na Câmara "é meramente conjuntural". Para ele, a coalizão é baseada em um programa de governo e a unificação da base será possível em torno do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que será anunciado na próxima segunda-feira.

Antes de apresentar oficialmente o conjunto de medidas à imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará duas reuniões para apresentação das diretrizes do programa. A primeira delas será com os presidentes e lideranças dos partidos da coalizão.

A segunda, com os governadores de Estado. O ministro informou que todos foram convidados e que o objetivo de Lula é expor o "sentido estratégico do PAC" e também discutir uma agenda para fevereiro, que deve incluir as reformas tributária e política. Até o meio da tarde, segundo Tarso, ao menos 18 governadores já haviam confirmado presença.
 

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