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17/01/2007
-
18h50
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O lançamento da candidatura de Gustavo Fruet (PSDB-PR) à presidência para a Câmara --como representante da terceira via-- esquentou a disputa na Casa. De manhã, o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães (BA) afirmou que o partido iria retirar o apoio dado a Arlindo Chinaglia (PT-SP), anunciado na semana passada após ele realizar uma consulta por telefone com integrantes da bancada.
Lideranças do PSDB declararam publicamente apoio à candidatura de Fruet, como o ex-governador Geraldo Alckmin (SP) e o presidente do partido, Tasso Jereissati (CE). O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos primeiros a criticar o apoio dado a Chinaglia, que ele chamou de "precipitado".
Para os aliados do atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, a candidatura de Fruet assegura a realização de um segundo turno na disputa pela presidência da Casa. "A candidatura dele [Fruet] dá a clareza que a eleição não está resolvida para o Arlindo [Chinaglia]. Fica claro que haverá segundo turno", afirmou o líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ).
Por outro lado, Chinaglia conseguiu hoje dois novos apoios: PTB e PP. Anteriormente, PMDB, Prona, PL e PSC também há haviam declarado apoio à candidatura de Chinaglia, além do PSDB que agora mudou de posição.
Em reunião da bancada do PTB, o petista recebeu 19 votos contra três conquistados por Aldo Rebelo (PC do B-SP). O líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio (PE), disse que os parlamentares do partido votarão unidos em Chinaglia.
"O importante é que o partido decidiu de forma majoritária. O partido o apóia integralmente", disse o líder.
Além do apoio do PTB, Chinaglia conquistou nesta tarde a adesão da bancada do PP à sua candidatura. O petista disse que os novos apoios demonstram a força de seu nome na disputa.
"Isso aumenta a nossa possibilidade como candidato e nossa responsabilidade com o conjunto de deputados das bancadas", afirmou.
Segundo Chinaglia, a adesão de diversos partidos da base aliada à sua candidatura demonstra "de maneira cabal o que tem sido a preferência dos deputados".
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O lançamento da candidatura de Gustavo Fruet (PSDB-PR) à presidência para a Câmara --como representante da terceira via-- esquentou a disputa na Casa. De manhã, o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães (BA) afirmou que o partido iria retirar o apoio dado a Arlindo Chinaglia (PT-SP), anunciado na semana passada após ele realizar uma consulta por telefone com integrantes da bancada.
Lideranças do PSDB declararam publicamente apoio à candidatura de Fruet, como o ex-governador Geraldo Alckmin (SP) e o presidente do partido, Tasso Jereissati (CE). O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos primeiros a criticar o apoio dado a Chinaglia, que ele chamou de "precipitado".
Para os aliados do atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, a candidatura de Fruet assegura a realização de um segundo turno na disputa pela presidência da Casa. "A candidatura dele [Fruet] dá a clareza que a eleição não está resolvida para o Arlindo [Chinaglia]. Fica claro que haverá segundo turno", afirmou o líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ).
Por outro lado, Chinaglia conseguiu hoje dois novos apoios: PTB e PP. Anteriormente, PMDB, Prona, PL e PSC também há haviam declarado apoio à candidatura de Chinaglia, além do PSDB que agora mudou de posição.
Em reunião da bancada do PTB, o petista recebeu 19 votos contra três conquistados por Aldo Rebelo (PC do B-SP). O líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio (PE), disse que os parlamentares do partido votarão unidos em Chinaglia.
"O importante é que o partido decidiu de forma majoritária. O partido o apóia integralmente", disse o líder.
Além do apoio do PTB, Chinaglia conquistou nesta tarde a adesão da bancada do PP à sua candidatura. O petista disse que os novos apoios demonstram a força de seu nome na disputa.
"Isso aumenta a nossa possibilidade como candidato e nossa responsabilidade com o conjunto de deputados das bancadas", afirmou.
Segundo Chinaglia, a adesão de diversos partidos da base aliada à sua candidatura demonstra "de maneira cabal o que tem sido a preferência dos deputados".
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