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17/01/2007
-
19h14
da Folha Online
Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, Sônia Haddad Moraes Hernandes e Estevam Hernandes Filho, ainda estão presos nos Estados Unidos, segundo o Ministério Público de São Paulo.
A informação de que o casal havia deixado o Centro de Detenção Federal está confirmada, mas isso não significa que eles foram libertados --foram, na verdade, transferidos para a detenção da polícia de imigração também em Miami (Flórida, sul dos EUA).
Na visão do promotor do Gaeco (Grupo de Atuação de Repressão ao Crime Organizado) Arthur Lemos, a transferência "piora" a qualidade de vida dos Hernandes enquanto estão presos nos EUA porque "o presídio federal fornece uma condição melhor para o preso".
"Eles saíram de um hotel quatro estrelas e foram para um hotel de duas estrelas", disse, enfatizando que se trata apenas de uma comparação para que os leitores possam fazer uma imagem da diferença entre os locais onde as autoridades americanas estão mantendo o casal.
A informação também foi confirmada pelo advogado do casal no Brasil, Luiz Flávio D'Urso. "Eu sei que eles realmente deixaram o presídio federal nos Estados Unidos, mas pelo que eu estou informado, a liberdade deles ainda não é total", disse.
Prisão
Os Hernandes foram detidos no aeroporto de Miami por terem declarado incorretamente à alfândega norte-americana que não carregavam mais de US$ 10 mil cada. O casal portava, entretanto, US$ 56 mil em espécie.
Relatório produzido pela própria alfândega norte-americana revela que o casal transportava os dólares escondidos em diversos compartimentos, como bolsas, porta-CDs e até dentro de uma bíblia, que estava na bagagem de Sônia.
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Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, Sônia Haddad Moraes Hernandes e Estevam Hernandes Filho, ainda estão presos nos Estados Unidos, segundo o Ministério Público de São Paulo.
A informação de que o casal havia deixado o Centro de Detenção Federal está confirmada, mas isso não significa que eles foram libertados --foram, na verdade, transferidos para a detenção da polícia de imigração também em Miami (Flórida, sul dos EUA).
Na visão do promotor do Gaeco (Grupo de Atuação de Repressão ao Crime Organizado) Arthur Lemos, a transferência "piora" a qualidade de vida dos Hernandes enquanto estão presos nos EUA porque "o presídio federal fornece uma condição melhor para o preso".
"Eles saíram de um hotel quatro estrelas e foram para um hotel de duas estrelas", disse, enfatizando que se trata apenas de uma comparação para que os leitores possam fazer uma imagem da diferença entre os locais onde as autoridades americanas estão mantendo o casal.
A informação também foi confirmada pelo advogado do casal no Brasil, Luiz Flávio D'Urso. "Eu sei que eles realmente deixaram o presídio federal nos Estados Unidos, mas pelo que eu estou informado, a liberdade deles ainda não é total", disse.
Prisão
Os Hernandes foram detidos no aeroporto de Miami por terem declarado incorretamente à alfândega norte-americana que não carregavam mais de US$ 10 mil cada. O casal portava, entretanto, US$ 56 mil em espécie.
Relatório produzido pela própria alfândega norte-americana revela que o casal transportava os dólares escondidos em diversos compartimentos, como bolsas, porta-CDs e até dentro de uma bíblia, que estava na bagagem de Sônia.
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