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18/01/2007
-
13h05
da Efe
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirmou nesta quinta-feira que o Mercosul, após sua ampliação e a decisão de corrigir suas assimetrias, se transformou no grande bloco da América Latina.
"O Mercosul é hoje uma realidade geopolítica e geoeconômica iniludível do ponto de vista internacional. Não há como pensar as relações com a América Latina, com a América do Sul, sem pensar no Mercosul", disse Amorim no discurso que pronunciou na abertura da reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul.
"O Mercosul é hoje o grande bloco na América do Sul, embora, é claro, respeitemos os outros processos de integração regional, como a Comunidade Andina (CAN), e os outros processos da América Latina, com os quais queremos interagir, entre eles o dos países centro-americanos", acrescentou o chanceler brasileiro no encontro que antecede a Cúpula do Mercosul do Rio de Janeiro.
Segundo Amorim, ao aceitar como novo membro a Venezuela, país com o que melhorou sua integração energética e estabeleceu uma ponte para o Caribe, o Mercosul, "pela primeira vez", mostrou "claramente" que já não é apenas um bloco do Cone Sul, mas de toda a América do Sul.
"A Venezuela acrescenta muito ao Mercosul, e não só pela importância do país, mas também pela importância das mudanças sociais que estão ocorrendo lá", disse o ministro.
Amorim acrescentou que, ao empenhar-se para corrigir as assimetrias que afetam os países menos desenvolvidos do bloco, o Mercosul mostrou que está aberto a todas as nações da região, e não só às mais ricas.
"O mais importante é que o Mercosul reforçado, o Mercosul que reconhece suas deficiências, que tenta corrigi-las, que trabalha nas assimetrias, é um Mercosul que cada vez mais se aproxima dos povos", afirmou.
A reunião do Conselho do Mercado Comum, da qual participam os ministros de Relações exteriores e de Economia dos países-membros do Mercosul, antecede a reunião que os presidentes de toda a América do Sul terão esta tarde no Rio de Janeiro, assim como a Cúpula semestral do bloco, prevista para amanhã.
O Mercosul tem Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela como membros plenos, além de Bolívia, Colômbia, Equador, Chile e Peru como países associados.
Amorim, que foi o único chanceler a ter seu discurso coberto pela imprensa, disse que, apesar de todos os problemas e da crise que enfrentou, o Mercosul conseguiu grandes progressos e um salto em seu comércio, que passou de cerca de US$ 5 bilhões ao ano antes de seu nascimento para US$ 25 bilhões atualmente.
"Poucos grupos, especialmente de países em desenvolvimento, tiveram um progresso tão grande", afirmou.
O ministro acrescentou que o Mercosul também avançou, "embora não o suficiente", para superar suas assimetrias. Como exemplo desse progresso, mencionou o Fundo de Convergência Estrutural (Focem), criado para financiar projetos de desenvolvimento nos países menores e nas regiões frágeis dos países maiores.
"Nenhum outro bloco de integração tem um mecanismo parecido. Atuamos com rapidez e já temos projetos recomendados que poderão ser aprovados na Cúpula de amanhã", disse.
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Mercosul é o grande bloco da América Latina, diz Amorim
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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirmou nesta quinta-feira que o Mercosul, após sua ampliação e a decisão de corrigir suas assimetrias, se transformou no grande bloco da América Latina.
"O Mercosul é hoje uma realidade geopolítica e geoeconômica iniludível do ponto de vista internacional. Não há como pensar as relações com a América Latina, com a América do Sul, sem pensar no Mercosul", disse Amorim no discurso que pronunciou na abertura da reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul.
"O Mercosul é hoje o grande bloco na América do Sul, embora, é claro, respeitemos os outros processos de integração regional, como a Comunidade Andina (CAN), e os outros processos da América Latina, com os quais queremos interagir, entre eles o dos países centro-americanos", acrescentou o chanceler brasileiro no encontro que antecede a Cúpula do Mercosul do Rio de Janeiro.
Segundo Amorim, ao aceitar como novo membro a Venezuela, país com o que melhorou sua integração energética e estabeleceu uma ponte para o Caribe, o Mercosul, "pela primeira vez", mostrou "claramente" que já não é apenas um bloco do Cone Sul, mas de toda a América do Sul.
"A Venezuela acrescenta muito ao Mercosul, e não só pela importância do país, mas também pela importância das mudanças sociais que estão ocorrendo lá", disse o ministro.
Amorim acrescentou que, ao empenhar-se para corrigir as assimetrias que afetam os países menos desenvolvidos do bloco, o Mercosul mostrou que está aberto a todas as nações da região, e não só às mais ricas.
"O mais importante é que o Mercosul reforçado, o Mercosul que reconhece suas deficiências, que tenta corrigi-las, que trabalha nas assimetrias, é um Mercosul que cada vez mais se aproxima dos povos", afirmou.
A reunião do Conselho do Mercado Comum, da qual participam os ministros de Relações exteriores e de Economia dos países-membros do Mercosul, antecede a reunião que os presidentes de toda a América do Sul terão esta tarde no Rio de Janeiro, assim como a Cúpula semestral do bloco, prevista para amanhã.
O Mercosul tem Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela como membros plenos, além de Bolívia, Colômbia, Equador, Chile e Peru como países associados.
Amorim, que foi o único chanceler a ter seu discurso coberto pela imprensa, disse que, apesar de todos os problemas e da crise que enfrentou, o Mercosul conseguiu grandes progressos e um salto em seu comércio, que passou de cerca de US$ 5 bilhões ao ano antes de seu nascimento para US$ 25 bilhões atualmente.
"Poucos grupos, especialmente de países em desenvolvimento, tiveram um progresso tão grande", afirmou.
O ministro acrescentou que o Mercosul também avançou, "embora não o suficiente", para superar suas assimetrias. Como exemplo desse progresso, mencionou o Fundo de Convergência Estrutural (Focem), criado para financiar projetos de desenvolvimento nos países menores e nas regiões frágeis dos países maiores.
"Nenhum outro bloco de integração tem um mecanismo parecido. Atuamos com rapidez e já temos projetos recomendados que poderão ser aprovados na Cúpula de amanhã", disse.
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