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18/01/2007
-
19h12
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O assessor de assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse hoje que a nacionalização de empresas na Venezuela não vai acarretar problemas para o bloco econômico do Mercosul. Segundo ele, se os ativos nacionalizados forem indenizados, não há riscos à democracia.
"Não está havendo expropriação. Está havendo nacionalização, e vai implicar concretamente em indenização das propriedades nacionalizadas. Em que medidas estão feridos os investimentos? Se eles forem indenizados, está tudo certo ", disse ele, durante a Cúpula do Mercosul.
Na semana passada, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou planos de nacionalizar as empresas de eletricidade e de telecomunicações do país, por meio de emendas à Constituição do país, e com o objetivo de instituir um Estado socialista.
Na Venezuela, a estatal brasileira é sócia da venezuelana PDVSA em empresas mistas, onde tem 40% de participação. No país vizinho, produz óleo e gás, vendidos para a PDVSA. Também tem blocos de produção e exploração na faixa do rio Orinoco, no campo de Carabobo 1 e Carabobo 2. As duas empresas ainda têm acordos para etanol e negociam o desenvolvimento de cinco campos maduros naquele país.
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Garcia nega que nacionalização de empresas na Venezuela afete Mercosul
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da Folha Online, no Rio
O assessor de assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse hoje que a nacionalização de empresas na Venezuela não vai acarretar problemas para o bloco econômico do Mercosul. Segundo ele, se os ativos nacionalizados forem indenizados, não há riscos à democracia.
"Não está havendo expropriação. Está havendo nacionalização, e vai implicar concretamente em indenização das propriedades nacionalizadas. Em que medidas estão feridos os investimentos? Se eles forem indenizados, está tudo certo ", disse ele, durante a Cúpula do Mercosul.
Na semana passada, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou planos de nacionalizar as empresas de eletricidade e de telecomunicações do país, por meio de emendas à Constituição do país, e com o objetivo de instituir um Estado socialista.
Na Venezuela, a estatal brasileira é sócia da venezuelana PDVSA em empresas mistas, onde tem 40% de participação. No país vizinho, produz óleo e gás, vendidos para a PDVSA. Também tem blocos de produção e exploração na faixa do rio Orinoco, no campo de Carabobo 1 e Carabobo 2. As duas empresas ainda têm acordos para etanol e negociam o desenvolvimento de cinco campos maduros naquele país.
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