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19/01/2007
-
12h55
da Efe, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira uma crescente integração dos blocos existentes na região mediante soluções consensuais e respeitando as opções de cada país.
Em seu discurso na cúpula semestral do Mercosul, realizado no Rio de Janeiro, Lula também deu as boas-vindas à Bolívia, que deseja iniciar os trabalhos para sua entrada plena no bloco.
Após fazer um balanço positivo da Presidência brasileira durante o último semestre, Lula reafirmou a prioridade que o Brasil dá ao Mercosul e à integração da América do Sul, e seu desejo de associar ambos os processos.
O Mercosul, a Comunidade Andina e outros processos de integração regional têm objetivos e características próprias, afirmou o presidente, que se disse convencido de que haverá uma evolução gradual de ambos os blocos e, em paralelo, à Comunidade Sul-Americana de Nações, que engloba os países das anteriores.
O presidente afirmou que será necessário enfrentar muitos desafios nesses processos, mas confiou que eles poderão ser superados.
Lula, que nesta cúpula passa a Presidência temporária do grupo ao Paraguai, assegurou que "nunca existiu um clima político tão propício" para a integração do Mercosul. "Nossa união é necessária. Nem os mais fortes entre nós serão capazes de resolver sozinhos as contradições nas quais estão imersos nossos países", disse o presidente, ressaltando que a integração é fundamental para promover o desenvolvimento, o trabalho e a justiça social.
"Tanto no Mercosul como na Comunidade Andina de Nações devemos buscar soluções consensuais e respeitar as opções de cada país", afirmou.
"Os avanços que fizemos em integração são muito evidentes", acrescentou Lula, que colocou como exemplo o valor comercial do Mercosul em seu começo, em 1990, de US$ 4 bilhões, frente aos US$ 30 bilhões em 2006.
O presidente defendeu o aprofundamento do bloco com "medidas concretas e inovadoras" e disse que a reforma do Mercosul "deve apontar para uma estrutura ágil e eficiente, capaz de responder melhor às novas circunstâncias".
Concretamente, solicitou a intensificação dos esforços para completar o mais em breve possível a adesão plena da Venezuela, enquanto no caso da Bolívia disse que será criado um grupo de trabalho para analisar como proceder para sua incorporação.
Lula estimou que alguns dos mecanismos mais recentes trarão benefícios "inegáveis" às economias menores, em alusão às queixas de Paraguai e Uruguai pelo abismo que os separa dos outros sócios membros.
Na sua opinião, os países da região devem continuar construindo uma identidade sul-americana que complemente e reafirme as identidades nacionais.
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Lula defende crescente integração de blocos da América do Sul
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira uma crescente integração dos blocos existentes na região mediante soluções consensuais e respeitando as opções de cada país.
Em seu discurso na cúpula semestral do Mercosul, realizado no Rio de Janeiro, Lula também deu as boas-vindas à Bolívia, que deseja iniciar os trabalhos para sua entrada plena no bloco.
Após fazer um balanço positivo da Presidência brasileira durante o último semestre, Lula reafirmou a prioridade que o Brasil dá ao Mercosul e à integração da América do Sul, e seu desejo de associar ambos os processos.
O Mercosul, a Comunidade Andina e outros processos de integração regional têm objetivos e características próprias, afirmou o presidente, que se disse convencido de que haverá uma evolução gradual de ambos os blocos e, em paralelo, à Comunidade Sul-Americana de Nações, que engloba os países das anteriores.
O presidente afirmou que será necessário enfrentar muitos desafios nesses processos, mas confiou que eles poderão ser superados.
Lula, que nesta cúpula passa a Presidência temporária do grupo ao Paraguai, assegurou que "nunca existiu um clima político tão propício" para a integração do Mercosul. "Nossa união é necessária. Nem os mais fortes entre nós serão capazes de resolver sozinhos as contradições nas quais estão imersos nossos países", disse o presidente, ressaltando que a integração é fundamental para promover o desenvolvimento, o trabalho e a justiça social.
"Tanto no Mercosul como na Comunidade Andina de Nações devemos buscar soluções consensuais e respeitar as opções de cada país", afirmou.
"Os avanços que fizemos em integração são muito evidentes", acrescentou Lula, que colocou como exemplo o valor comercial do Mercosul em seu começo, em 1990, de US$ 4 bilhões, frente aos US$ 30 bilhões em 2006.
O presidente defendeu o aprofundamento do bloco com "medidas concretas e inovadoras" e disse que a reforma do Mercosul "deve apontar para uma estrutura ágil e eficiente, capaz de responder melhor às novas circunstâncias".
Concretamente, solicitou a intensificação dos esforços para completar o mais em breve possível a adesão plena da Venezuela, enquanto no caso da Bolívia disse que será criado um grupo de trabalho para analisar como proceder para sua incorporação.
Lula estimou que alguns dos mecanismos mais recentes trarão benefícios "inegáveis" às economias menores, em alusão às queixas de Paraguai e Uruguai pelo abismo que os separa dos outros sócios membros.
Na sua opinião, os países da região devem continuar construindo uma identidade sul-americana que complemente e reafirme as identidades nacionais.
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