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19/01/2007
-
16h27
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PC do B e o PSB articulam a formação de um bloco parlamentar de centro-esquerda para fortalecer os dois partidos na próxima legislatura e dar apoio à candidatura de Aldo Rebelo (PC do B-SP) à presidência da Câmara. Com o lançamento de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na corrida pelo comando da Casa Legislativa, que provocou um racha na base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os dois partidos querem encontrar caminhos que permitam maior atuação das legendas.
Parlamentares do PC do B e o PSB não escondem a insatisfação com os rumos das negociações no Congresso em meio à dupla candidatura de aliados. A Folha Online apurou que os partidos esperavam maior apoio do Palácio do Planalto à candidatura de Aldo, o que na prática não ocorreu.
"O que era para ser uma coalizão do presidente Lula virou uma discussão de números. O PT disse que o PSB e o PC do B fariam parte do eixo político do governo, mas isso virou só conversa e o governo quer mesmo é conversar com o PMDB", afirmou o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
Segundo ele, o novo bloco seria inicialmente integrado por 40 deputados do PSB e PC do B, mas os partidos trabalham para conseguir a adesão do PV, PDT, PMN e PAN --o que elevaria o número de integrantes para 81 deputados.
"Queremos um eixo de centro-esquerda, já que o governo parece realmente desejar um eixo mais à direita. Não vamos esperar os outros fazerem matemática", disse Albuquerque.
Disputa
A bancada do PSB será consultada sobre a aliança com os comunistas na próxima terça-feira. O vice-líder do PSB acredita na união imediata com o PC do B como forma de ajudar Aldo a vencer a disputa na Câmara.
Albuquerque está otimista para a vitória do atual presidente da Casa, especialmente depois do recuo do PSDB no apoio a Chinaglia. "Eu acredito que 90% de quem vota no Gustavo Fruet [PSDB-PR] vota no Aldo no segundo turno. É uma disputa eletrizante, mas acreditamos na vitória", afirmou.
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O PC do B e o PSB articulam a formação de um bloco parlamentar de centro-esquerda para fortalecer os dois partidos na próxima legislatura e dar apoio à candidatura de Aldo Rebelo (PC do B-SP) à presidência da Câmara. Com o lançamento de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na corrida pelo comando da Casa Legislativa, que provocou um racha na base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os dois partidos querem encontrar caminhos que permitam maior atuação das legendas.
Parlamentares do PC do B e o PSB não escondem a insatisfação com os rumos das negociações no Congresso em meio à dupla candidatura de aliados. A Folha Online apurou que os partidos esperavam maior apoio do Palácio do Planalto à candidatura de Aldo, o que na prática não ocorreu.
"O que era para ser uma coalizão do presidente Lula virou uma discussão de números. O PT disse que o PSB e o PC do B fariam parte do eixo político do governo, mas isso virou só conversa e o governo quer mesmo é conversar com o PMDB", afirmou o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
Segundo ele, o novo bloco seria inicialmente integrado por 40 deputados do PSB e PC do B, mas os partidos trabalham para conseguir a adesão do PV, PDT, PMN e PAN --o que elevaria o número de integrantes para 81 deputados.
"Queremos um eixo de centro-esquerda, já que o governo parece realmente desejar um eixo mais à direita. Não vamos esperar os outros fazerem matemática", disse Albuquerque.
Disputa
A bancada do PSB será consultada sobre a aliança com os comunistas na próxima terça-feira. O vice-líder do PSB acredita na união imediata com o PC do B como forma de ajudar Aldo a vencer a disputa na Câmara.
Albuquerque está otimista para a vitória do atual presidente da Casa, especialmente depois do recuo do PSDB no apoio a Chinaglia. "Eu acredito que 90% de quem vota no Gustavo Fruet [PSDB-PR] vota no Aldo no segundo turno. É uma disputa eletrizante, mas acreditamos na vitória", afirmou.
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