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20/01/2007
-
09h45
CLÁUDIA DIANNI
ELIANE CANTANHÊDE
Enviadas especiais da Folha de S.Paulo ao Rio
Brasil e Argentina ficaram em lados opostos em duas importantes discussões na Cúpula do Rio, em que o presidente Néstor Kirchner, ao final, assumiu posições e fez um discurso alinhado ao venezuelano Hugo Chávez.
A Argentina não apoiou a proposta do Brasil de facilitar regras de origem do bloco e antecipar medidas relativas à TEC (Tarifa Externa Comum), que aumentariam a competitividade de produtos paraguaios e uruguaios.
Kirchner também não incentivou a contraproposta brasileira de fortalecer bancos locais como instrumento de crédito regional, em vez de criar o Banco do Sul, como propõe Chávez, com apoio de Evo Morales, da Bolívia.
Segundo Kirchner, "o Banco do Sul é indispensável", para criar ferramentas financeiras para o bloco. Para ele, a grande mudança na região é que "o combate à desigualdade e a busca da justiça social estão no centro da agenda do bloco".
Ontem, Kirchner tomou café da manhã com Lula. Os dois falaram do projeto de integração, da inclusão dos novos sócios e do processo que a Argentina move contra o Brasil na Organização Mundial do Comércio por causa das tarifas adicionais que o Brasil colocou sobre as importações, da Argentina, de resina para garrafas Pet.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse "ver com naturalidade" o processo na OMC. Sobre o apoio da Argentina ao Banco do Sul, disse que "o que há são idéias diferentes e visões que não são idênticas".
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ELIANE CANTANHÊDE
Enviadas especiais da Folha de S.Paulo ao Rio
Brasil e Argentina ficaram em lados opostos em duas importantes discussões na Cúpula do Rio, em que o presidente Néstor Kirchner, ao final, assumiu posições e fez um discurso alinhado ao venezuelano Hugo Chávez.
A Argentina não apoiou a proposta do Brasil de facilitar regras de origem do bloco e antecipar medidas relativas à TEC (Tarifa Externa Comum), que aumentariam a competitividade de produtos paraguaios e uruguaios.
Kirchner também não incentivou a contraproposta brasileira de fortalecer bancos locais como instrumento de crédito regional, em vez de criar o Banco do Sul, como propõe Chávez, com apoio de Evo Morales, da Bolívia.
Segundo Kirchner, "o Banco do Sul é indispensável", para criar ferramentas financeiras para o bloco. Para ele, a grande mudança na região é que "o combate à desigualdade e a busca da justiça social estão no centro da agenda do bloco".
Ontem, Kirchner tomou café da manhã com Lula. Os dois falaram do projeto de integração, da inclusão dos novos sócios e do processo que a Argentina move contra o Brasil na Organização Mundial do Comércio por causa das tarifas adicionais que o Brasil colocou sobre as importações, da Argentina, de resina para garrafas Pet.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse "ver com naturalidade" o processo na OMC. Sobre o apoio da Argentina ao Banco do Sul, disse que "o que há são idéias diferentes e visões que não são idênticas".
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