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23/01/2007 - 12h26

Em carta a parlamentares, Chinaglia diz que vai lutar pelo resgate do Legislativo

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O candidato Arlindo Chinaglia (PT-SP) encaminhou nesta segunda-feira aos 512 deputados carta pedindo apoio à sua candidatura com a promessa de trabalhar pelo resgate ético da Câmara dos Deputados se for eleito presidente da Casa. Assim como Chinaglia, o candidato Aldo Rebelo (PC do B-SP) também enviou carta ontem pedindo votos aos deputados.

"A legislatura que agora se encerra foi marcada por episódios de muita tensão e até mesmo sofrimento. A Câmara ficou com uma imagem bastante desgastada perante a sociedade. É fundamental para qualquer país um Legislativo atuante, soberano e respeitado. E é com essa preocupação central que deputados e deputadas de vários partidos, tanto da base de apoio ao governo como da oposição, apóiam o meu nome para presidir a Câmara", afirma Chinaglia.

O petista, assim como Aldo, não incluiu na carta a defesa do aumento nos salários de deputados --embora nos bastidores as promessas em torno do reajuste nos subsídios tenha se tornado uma das principais bandeiras de campanha.

Chinaglia se propõe, na carta, a realizar uma gestão "democrática" para garantir espaço político a todos os parlamentares "sem distinção". "Como todos sabemos, os espaços nas comissões, na Mesa, o tempo de lideranças, são regidos pela proporcionalidade. Foi o caminho democrático encontrado pelos que nos antecederam. Mas é possível e necessário dar vez e voz para cada um", afirma o petista.

Sem uma crítica direta à edição de medidas provisórias pelo Poder Executivo, Chinaglia diz na carta que vai priorizar as iniciativas dos parlamentares, a começar pelos projetos de lei. "Atuaremos para que o critério de urgência e relevância na edição de medidas provisórias seja efetivamente respeitado", diz o petista.

Ele afirma que, na sua gestão, não haverá "temas proibidos" a serem discutidos pela presidência da Casa, se for eleito. "A independência e harmonia entre os Poderes é a determinação da soberania popular consagrada pela Constituição brasileira. Portanto, trabalharemos com o destemor da consciência limpa", encerra Chinaglia.

Aldo

Na carta enviada aos parlamentares, Aldo se compromete em trabalhar para elevar os salários dos parlamentares, implementar o orçamento impositivo e mudar a tramitação das medidas provisórias, que hoje emperram a pauta do Legislativo. Ele listou ainda projetos de interesse do governo entre suas prioridades, como as reformas tributária e política.

Com relação aos salários, o deputado defende a criação de um teto único para os três Poderes, mas adverte que a implantação deve ser feita "ao longo do tempo", de forma gradual.

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