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23/01/2007
-
15h23
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PSB formalizou nesta terça-feira o apoio à candidatura à reeleição do presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). O partido elegeu 27 parlamentares para a próxima legislatura. Segundo o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos --governador de Pernambuco--, apenas dois não devem seguir a orientação da legenda: os deputados Luiza Erundina (SP) e Júlio Delgado (MG).
Erundina participou da reunião da bancada e disse que continua na terceira via, que lançou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) na disputa. Delgado apóia a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP).
No encontro, o PSB avaliou que Aldo tem mais condições de vencer a disputa pelos apoios que conquistou. Ao contrário de Chinaglia, que tem ao seu lado PMDB, PTB, PL e PP, partidos considerados pouco confiáveis, Aldo conquistou legendas como o PSB e o PFL, que estão fechadas com sua candidatura.
O PSB concluiu que não há dúvidas de que a eleição será definida no segundo turno. Neste caso, os votos de Fruet devem migrar para Aldo. Nas contas do partido, o comunista tem hoje 200 votos, contra 70 de Fruet e 200 de Chinaglia. O eleitorado é formado pelos 513 deputados. O restante estaria indeciso.
Dirigentes do partido apostam ainda que o recado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, verbalizado pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), de que não vai avalizar promessas dos candidatos ao comando da Câmara, também ajudou a minar os apoios de Chinaglia. Para o grupo pró-Aldo, o petista conquistou apoio prometendo espaço no governo.
A manifestação do presidente Lula atendeu a um pedido de dirigentes do PSB que o procuraram preocupados com o acirramento da disputa. Eles se comprometeram a ajudar a baixar o tom, atuando como bombeiros entre Aldo e Chinaglia, desde que Lula desautorizasse os acordos costurados pelo petista. Entre os bombeiros está o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), que ontem esteve com Aldo e Chinaglia.
Bloco
O PSB estuda ampliar o bloco que formou com o PC do B para atuar na Câmara. Lideranças do partido já procuraram dirigentes do PDT, PV, PMN e PHS. Estes partidos, juntos, somam 83 parlamentares, mesmo número da bancada do PT. O bloco ganharia mais espaço na Mesa Diretora da Câmara e poder de negociações junto ao Palácio do Planalto.
Segundo uma liderança do PSB, a idéia é mostrar ao governo que não é apenas o PMDB e o PT que têm força na Casa. O presidente já sinalizou que irá priorizar o PMDB na montagem do ministério, o que desagrada aos demais partidos.
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PSB oficializa apoio à candidatura de Aldo após formar bloco com PC do B
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da Folha Online, em Brasília
O PSB formalizou nesta terça-feira o apoio à candidatura à reeleição do presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). O partido elegeu 27 parlamentares para a próxima legislatura. Segundo o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos --governador de Pernambuco--, apenas dois não devem seguir a orientação da legenda: os deputados Luiza Erundina (SP) e Júlio Delgado (MG).
Erundina participou da reunião da bancada e disse que continua na terceira via, que lançou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) na disputa. Delgado apóia a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP).
No encontro, o PSB avaliou que Aldo tem mais condições de vencer a disputa pelos apoios que conquistou. Ao contrário de Chinaglia, que tem ao seu lado PMDB, PTB, PL e PP, partidos considerados pouco confiáveis, Aldo conquistou legendas como o PSB e o PFL, que estão fechadas com sua candidatura.
O PSB concluiu que não há dúvidas de que a eleição será definida no segundo turno. Neste caso, os votos de Fruet devem migrar para Aldo. Nas contas do partido, o comunista tem hoje 200 votos, contra 70 de Fruet e 200 de Chinaglia. O eleitorado é formado pelos 513 deputados. O restante estaria indeciso.
Dirigentes do partido apostam ainda que o recado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, verbalizado pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), de que não vai avalizar promessas dos candidatos ao comando da Câmara, também ajudou a minar os apoios de Chinaglia. Para o grupo pró-Aldo, o petista conquistou apoio prometendo espaço no governo.
A manifestação do presidente Lula atendeu a um pedido de dirigentes do PSB que o procuraram preocupados com o acirramento da disputa. Eles se comprometeram a ajudar a baixar o tom, atuando como bombeiros entre Aldo e Chinaglia, desde que Lula desautorizasse os acordos costurados pelo petista. Entre os bombeiros está o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), que ontem esteve com Aldo e Chinaglia.
Bloco
O PSB estuda ampliar o bloco que formou com o PC do B para atuar na Câmara. Lideranças do partido já procuraram dirigentes do PDT, PV, PMN e PHS. Estes partidos, juntos, somam 83 parlamentares, mesmo número da bancada do PT. O bloco ganharia mais espaço na Mesa Diretora da Câmara e poder de negociações junto ao Palácio do Planalto.
Segundo uma liderança do PSB, a idéia é mostrar ao governo que não é apenas o PMDB e o PT que têm força na Casa. O presidente já sinalizou que irá priorizar o PMDB na montagem do ministério, o que desagrada aos demais partidos.
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