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23/01/2007
-
19h16
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O candidato do PT à presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que não vai romper o acordo com o PSDB que garante ao partido ocupar a primeira vice-presidência da Casa. O partido decidiu hoje recuar do apoio a Chinaglia para aderir a candidatura do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), lançado por um grupo suprapartidário.
Ao manter o acordo, fechado quando o PSDB decidiu apoiar seu nome, Chinaglia tenta garantir os votos do partido para a sua candidatura num eventual segundo turno. "Quando o PSDB veio [para minha candidatura] surpreendeu muita gente. O apoio [do partido] me garantiria uma vitória esmagadora no primeiro turno, pois eu já tinha o PMDB e o PT ao meu lado e a certeza do apoio do PTB, PL e PP. Agora mudou, será uma vitória, mas não esmagadora", disse.
Para garantir o acordo com o PSDB, o PT deve lançar a candidatura de Chinaglia e correr o risco de ficar sem cargo na Mesa Diretora se ele perder a eleição. A outra vaga do partido na direção da Casa está sendo negociada. "O PT está aberto a negociações", admitiu Chinaglia. Uma alternativa para evitar o risco seria o PT lançar Chinaglia de forma avulsa, mas esta hipótese está descartada segundo Chinaglia.
Para a primeira-vice, o PSDB irá indicar o deputado Nárcio Rodrigues (MG), aliado do governador do Estado, Aécio Neves (PSDB). Amanhã, Chinaglia irá a Belo Horizonte para um encontro com toda bancada federal de Minas.
Críticas
Chinaglia voltou a condenar as acusações dos seus adversários de que vem praticando a política do toma-lá-dá-cá em busca de apoios. Ele considerou um "golpe baixo" as ilações de que estaria oferecendo ministérios para garantir a adesão de bancadas a sua candidatura.
Para Chinaglia, as críticas deveriam ter outro endereço, já que o seu adversário Aldo Rebelo é que é o candidato do governo.
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Mesmo sem apoio, Chinaglia diz que vai manter acordo com PSDB
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da Folha Online, em Brasília
O candidato do PT à presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que não vai romper o acordo com o PSDB que garante ao partido ocupar a primeira vice-presidência da Casa. O partido decidiu hoje recuar do apoio a Chinaglia para aderir a candidatura do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), lançado por um grupo suprapartidário.
Ao manter o acordo, fechado quando o PSDB decidiu apoiar seu nome, Chinaglia tenta garantir os votos do partido para a sua candidatura num eventual segundo turno. "Quando o PSDB veio [para minha candidatura] surpreendeu muita gente. O apoio [do partido] me garantiria uma vitória esmagadora no primeiro turno, pois eu já tinha o PMDB e o PT ao meu lado e a certeza do apoio do PTB, PL e PP. Agora mudou, será uma vitória, mas não esmagadora", disse.
Para garantir o acordo com o PSDB, o PT deve lançar a candidatura de Chinaglia e correr o risco de ficar sem cargo na Mesa Diretora se ele perder a eleição. A outra vaga do partido na direção da Casa está sendo negociada. "O PT está aberto a negociações", admitiu Chinaglia. Uma alternativa para evitar o risco seria o PT lançar Chinaglia de forma avulsa, mas esta hipótese está descartada segundo Chinaglia.
Para a primeira-vice, o PSDB irá indicar o deputado Nárcio Rodrigues (MG), aliado do governador do Estado, Aécio Neves (PSDB). Amanhã, Chinaglia irá a Belo Horizonte para um encontro com toda bancada federal de Minas.
Críticas
Chinaglia voltou a condenar as acusações dos seus adversários de que vem praticando a política do toma-lá-dá-cá em busca de apoios. Ele considerou um "golpe baixo" as ilações de que estaria oferecendo ministérios para garantir a adesão de bancadas a sua candidatura.
Para Chinaglia, as críticas deveriam ter outro endereço, já que o seu adversário Aldo Rebelo é que é o candidato do governo.
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