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24/01/2007
-
11h48
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) pediu nesta quarta-feira a bênção da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para sua candidatura à presidência da Câmara. Fruet conseguiu a bênção, mas não o apoio a seu nome.
O secretário-geral da entidade, Dom Odilo Pedro Scherer, disse que a decisão é da Câmara e que a CNBB não irá entrar na campanha. "É normal que os candidatos nos procurem porque traduzimos o pensamento da sociedade, mas nós não desejamos influenciar o processo. A CNBB não defende candidatos", disse.
Fruet disse que "é evidente que a CNBB não vota", mas observou que seu interesse em procurar a entidade, além de pedir bênção, é sinalizar que sua candidatura busca um diálogo com a sociedade. "Minha candidatura tem duas frentes de atuação. A primeira é conversar com todos os deputados e a segunda, sinalizar que queremos um diálogo com a sociedade", observou.
Ontem, o deputado conseguiu o apoio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Fruet também tem procurado o apoio de governadores. Hoje, ele estará com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). "O mandato não se legitima apenas com a eleição", afirmou.
O discurso de Fruet está afinado com o da CNBB. Dom Odilo recomendou que o próximo presidente da Casa tenha como objetivo evitar que a Câmara se feche. "É preciso que os parlamentares tenham presente os anseios da sociedade", disse.
Até agora, apenas Fruet procurou a CNBB. "Estamos abertos para receber todos os candidatos." Além do tucano, também disputam a presidência da Câmara o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) e o petista Arlindo Chinaglia (SP).
Curso
Fruet comentou sobre o curso que a Câmara dará para os deputados novatos, no dia 29, que terá como principal estrela o deputado Aldo Rebelo. "A lição de Casa se julga pelos dois anos que ele atuou e não pela aula da véspera", afirmou.
Segundo o tucano, se foi uma jogada de Aldo para conquistar os votos dos deputados novatos, não deve ter resultado. "Quando a esperteza é grande vira bicho e come o esperto", disse.
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Fruet pede benção da CNBB, mas não consegue apoio da entidade
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) pediu nesta quarta-feira a bênção da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para sua candidatura à presidência da Câmara. Fruet conseguiu a bênção, mas não o apoio a seu nome.
O secretário-geral da entidade, Dom Odilo Pedro Scherer, disse que a decisão é da Câmara e que a CNBB não irá entrar na campanha. "É normal que os candidatos nos procurem porque traduzimos o pensamento da sociedade, mas nós não desejamos influenciar o processo. A CNBB não defende candidatos", disse.
Fruet disse que "é evidente que a CNBB não vota", mas observou que seu interesse em procurar a entidade, além de pedir bênção, é sinalizar que sua candidatura busca um diálogo com a sociedade. "Minha candidatura tem duas frentes de atuação. A primeira é conversar com todos os deputados e a segunda, sinalizar que queremos um diálogo com a sociedade", observou.
Ontem, o deputado conseguiu o apoio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Fruet também tem procurado o apoio de governadores. Hoje, ele estará com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). "O mandato não se legitima apenas com a eleição", afirmou.
O discurso de Fruet está afinado com o da CNBB. Dom Odilo recomendou que o próximo presidente da Casa tenha como objetivo evitar que a Câmara se feche. "É preciso que os parlamentares tenham presente os anseios da sociedade", disse.
Até agora, apenas Fruet procurou a CNBB. "Estamos abertos para receber todos os candidatos." Além do tucano, também disputam a presidência da Câmara o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) e o petista Arlindo Chinaglia (SP).
Curso
Fruet comentou sobre o curso que a Câmara dará para os deputados novatos, no dia 29, que terá como principal estrela o deputado Aldo Rebelo. "A lição de Casa se julga pelos dois anos que ele atuou e não pela aula da véspera", afirmou.
Segundo o tucano, se foi uma jogada de Aldo para conquistar os votos dos deputados novatos, não deve ter resultado. "Quando a esperteza é grande vira bicho e come o esperto", disse.
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