Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/01/2007 - 12h29

Manuela, musa da nova legislatura, vence eleição simulada da Câmara

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A Câmara dos Deputados realizou nesta manhã simulação das eleições para os cargos da Mesa Diretora da Casa Legislativa para testar as urnas eletrônicas que vão substituir o tradicional sistema de votação manual no dia 1º de fevereiro. Na simulação, a deputada eleita Manuela D'Ávila (PC do B-RS) foi eleita presidente da Câmara, com 24 votos, seguida pelos deputados eleitos Rebecca Garcia (PP-AM), com 12 votos, e Gladson Cameli (PP-AC), com 7 votos.

Carlos Stein/FI
Manuela D'avila foi a deputada federal com maior votação no Rio Grande do Sul
Manuela D'avila foi a deputada federal com maior votação no Rio Grande do Sul
Manuela é do partido do atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que concorre à reeleição, e foi a deputada mais votada no Rio Grande do Sul. Antes de assumir o mandato, a deputada de 25 anos já recebeu o título de "musa" da próxima legislatura --mas vê com desdém os elogios de sua beleza.

Os deputados que disputaram os cargos na eleição simulada foram escolhidos aleatoriamente entre os parlamentares que vão assumir, pela primeira vez, um mandato na Câmara Federal.

A eleição simulada teve a participação de 45 funcionários da Câmara convidados para testar as urnas eletrônicas, entre eles havia representantes dos partidos. A troca do antigo sistema manual pelas urnas eletrônicas tem como principal objetivo trazer rapidez nas eleições que vai escolher os 11 membros da Mesa Diretora da Câmara para a próxima legislatura. Em 2005, quando os deputados elegeram Severino Cavalcanti (PP-PE) presidente da Casa, a votação durou 11 horas --incluindo o 1º e 2º turnos.

"Em 2005, a apuração levou 11 horas em uma sessão que durou 17 horas. Agora, cada deputado deve levar entre dois e três minutos para votar nos 11 membros da Mesa. Vamos ter oito urnas, mais uma para deficientes físicos, à disposição dos parlamentares", explicou o diretor da Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação da Câmara, Leirton Saraiva de Castro.

Segundo ele, o sistema de urnas eletrônicas está sendo testado pela Câmara há um ano para ser utilizado na escolha dos novos integrantes da Mesa. A expectativa é que, no dia 1º de fevereiro, a sessão que vai eleger o novo presidente da Casa dure, no máximo, quatro horas --entre discursos, votação e apuração dos votos.

Cada urna eletrônica foi instalada em uma cabine isolada por cortinas, no lado esquerdo do plenário da Câmara. Os deputados vão digitar suas senhas individuais para começarem a votação. Em seguida, vão aparecer fotos dos candidatos que disputam cada cargo da Mesa Diretora. Os parlamentares vão clicar sobre a foto do candidato para efetivarem a votação.

Primeiro, os deputados votarão para presidente da Câmara, em seguida para 1º vice-presidente, até completarem os 11 cargos da Mesa. Na apuração, será conhecido inicialmente o nome do novo presidente da Casa. Se houver necessidade de segundo turno, os deputados voltam às cabines para votação. Somente depois do novo comandante da Câmara ser anunciado é que serão revelados os nomes dos deputados eleitos para os demais cargos da Mesa.

"O sistema é 100% seguro, totalmente isolado, sem comunicação em redes. O voto é criptografado e, ao final do pleito, será apagado sem riscos de violação do sigilo do voto", explicou o secretário-geral da Mesa da Câmara, Mozart Vianna.

Custos

Segundo Leirton Castro, não houve custos para a Câmara promover a migração do sistema manual para eletrônico. O diretor explicou que a tecnologia foi desenvolvida por funcionários da Casa com equipamentos já presentes no Congresso.

"A Câmara não gastou nada, aproveitamos uma estrutura que já existia. As urnas são tótens que a Câmara já tinha e foram transformados colocando o sistema computadorizado", disse Castro.

Leia mais
  • Fruet pede benção da CNBB, mas não consegue apoio da entidade
  • Blog do Josias: Lula admite, pela primeira vez, modificar o PAC
  • Novidade, voto eletrônico será testado nesta quarta-feira
  • Mesmo sem apoio, Chinaglia diz que vai manter acordo com PSDB
  • Fruet diz que é candidato da Casa e que Aldo e Chinaglia representam governo

    Especial
  • Leia cobertura completa sobre as eleições no Congresso
  • Leia cobertura completa sobre o segundo mandato de Lula
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página