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24/01/2007
-
14h59
da Efe, em Nairóbi
Participantes do Fórum Social Mundial entregam hoje, na sede da Comissão Européia, em Nairóbi, um manifesto com 30 mil assinaturas contra os acordos de associação econômica da Europa com os países da África e das regiões do Caribe e do Pacífico, que consideram injustos e prejudiciais para o desenvolvimento.
"Os acordos que estão em negociação supõem a eliminação ou redução das tarifas alfandegárias que nossos governos mantém para proteger nosso produtos.Os produtos agrícolas deles estão subvencionados e não vamos conseguir competir no mesmo mercado", disse a agricultora queniana Esther Bett, uma das centenas de pessoas que participaram da marcha até a sede da Comissão Européia, na capital.
Em 2002, a União Européia firmou o chamado "Acordo de Cotonú" com 77 países da África, Caribe e Pacífico para permitir vantagens alfandegárias à entrada na Europa dos produtos originários dessas nações. As medidas preferenciais, no entanto, terminam no final deste ano.
Hoje, a UE negocia, para entrar em vigor em 2008, os "Acordos de Associação Econômica" (EPAs, na sigla em inglês), definidos como "acordos de livre comércio".
O chefe da delegação da Comissão Européia, Eric van der Linden, recebeu os ativistas na porta da sede, onde entregaram as assinaturas coletadas e um manifesto com um pedido de paralisação das negociações dos EPAs.
"Ainda que associar-se com a União Européia seja desejável, o mínimo que se pode pedir de qualquer associação é que seja benéfica para ambas as partes, não que deixe a qualquer país pior do que está", assinala o documento.
O Fórum Social Mundial, que reúne milhares de ativistas contra a globalização, celebra hoje seu último dia de debates e será encerrado amanhã.
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Participantes do Fórum Social Mundial entregam hoje, na sede da Comissão Européia, em Nairóbi, um manifesto com 30 mil assinaturas contra os acordos de associação econômica da Europa com os países da África e das regiões do Caribe e do Pacífico, que consideram injustos e prejudiciais para o desenvolvimento.
"Os acordos que estão em negociação supõem a eliminação ou redução das tarifas alfandegárias que nossos governos mantém para proteger nosso produtos.Os produtos agrícolas deles estão subvencionados e não vamos conseguir competir no mesmo mercado", disse a agricultora queniana Esther Bett, uma das centenas de pessoas que participaram da marcha até a sede da Comissão Européia, na capital.
Em 2002, a União Européia firmou o chamado "Acordo de Cotonú" com 77 países da África, Caribe e Pacífico para permitir vantagens alfandegárias à entrada na Europa dos produtos originários dessas nações. As medidas preferenciais, no entanto, terminam no final deste ano.
Hoje, a UE negocia, para entrar em vigor em 2008, os "Acordos de Associação Econômica" (EPAs, na sigla em inglês), definidos como "acordos de livre comércio".
O chefe da delegação da Comissão Européia, Eric van der Linden, recebeu os ativistas na porta da sede, onde entregaram as assinaturas coletadas e um manifesto com um pedido de paralisação das negociações dos EPAs.
"Ainda que associar-se com a União Européia seja desejável, o mínimo que se pode pedir de qualquer associação é que seja benéfica para ambas as partes, não que deixe a qualquer país pior do que está", assinala o documento.
O Fórum Social Mundial, que reúne milhares de ativistas contra a globalização, celebra hoje seu último dia de debates e será encerrado amanhã.
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