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25/01/2007
-
13h37
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na busca por votos de partidos que podem ser decisivos para levar a eleição à presidência da Câmara para o segundo turno, os deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR), Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) disputam nos bastidores o apoio dos 24 deputados que vão compor a bancada do PDT na próxima legislatura.
O partido, que se tornou a "menina dos olhos" dos três candidatos, vai definir quem irá apoiar na corrida pelo comando da Câmara somente na próxima terça-feira, dois dias antes da eleição no plenário da Casa Legislativa.
A tendência do PDT é escolher entre os nomes de Aldo ou Chinaglia --ambos da base aliada do governo--, uma vez que o partido decidiu integrar a coalizão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu segundo mandato. Mesmo com a dupla candidatura de aliados de Lula, integrantes do PDT insistem na tese de que um deles deve desistir da disputa para evitar um racha na coalizão --o que também facilitaria para o partido escolher ao lado de quem estará no dia 1º de fevereiro.
Fruet já adiantou, no entanto, que vai em busca de votos do partido mesmo com a tendência do PDT em seguir os candidatos governistas. "Eu vou procurar o PDT, já comecei a conversar com deputados do partido. Há uma relação próxima do PDT com o governo, mas respeitando essa tendência eu vou procurar o presidente e a bancada do partido", disse.
O candidato afirmou que pretende se reunir amanhã com o presidente do PDT, Carlos Lupi, no Rio de Janeiro, na tentativa de abrir o diálogo com a legenda. Fruet recebeu o apoio do PSDB e do PPS, mas busca os votos do pedetistas na tentativa de chegar ao segundo turno com Aldo ou Chinaglia.
O líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), disse à Folha Online que acredita no apoio do partido a Aldo ou Chinaglia. "A minha opção é que se vote em um candidato da coalizão. Quem sabe até a véspera das eleições não tenhamos somente um candidato aliado. Mas se a maioria definir que deve se votar no Fruet, eu sigo a bancada. O Fruet é uma pessoa que admiro, é um ótimo nome, mas a discussão não se dá apenas em torno de nomes."
Segundo Miro, o PDT está livre para optar entre qualquer um dos três candidatos, uma vez que o partido não negocia nos bastidores cargos na Mesa Diretora da Câmara. "Não estamos negociando nada, não temos interesse em ganhar nenhum cargo. A principal preocupação do PDT é com a sua unidade", afirmou.
O líder disse acreditar que a coalizão política sairá "abalada" da disputa pela presidência da Câmara se Aldo e Chinaglia mantiverem suas candidaturas. "O primeiro ato político da coalizão é uma colisão, uma divergência. No Congresso, será uma disputa conflituosa contra a hegemonia do PT e PMDB. Não adianta dizer que não vai atingir a coalizão", alertou Miro.
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da Folha Online, em Brasília
Na busca por votos de partidos que podem ser decisivos para levar a eleição à presidência da Câmara para o segundo turno, os deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR), Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) disputam nos bastidores o apoio dos 24 deputados que vão compor a bancada do PDT na próxima legislatura.
O partido, que se tornou a "menina dos olhos" dos três candidatos, vai definir quem irá apoiar na corrida pelo comando da Câmara somente na próxima terça-feira, dois dias antes da eleição no plenário da Casa Legislativa.
A tendência do PDT é escolher entre os nomes de Aldo ou Chinaglia --ambos da base aliada do governo--, uma vez que o partido decidiu integrar a coalizão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu segundo mandato. Mesmo com a dupla candidatura de aliados de Lula, integrantes do PDT insistem na tese de que um deles deve desistir da disputa para evitar um racha na coalizão --o que também facilitaria para o partido escolher ao lado de quem estará no dia 1º de fevereiro.
Fruet já adiantou, no entanto, que vai em busca de votos do partido mesmo com a tendência do PDT em seguir os candidatos governistas. "Eu vou procurar o PDT, já comecei a conversar com deputados do partido. Há uma relação próxima do PDT com o governo, mas respeitando essa tendência eu vou procurar o presidente e a bancada do partido", disse.
O candidato afirmou que pretende se reunir amanhã com o presidente do PDT, Carlos Lupi, no Rio de Janeiro, na tentativa de abrir o diálogo com a legenda. Fruet recebeu o apoio do PSDB e do PPS, mas busca os votos do pedetistas na tentativa de chegar ao segundo turno com Aldo ou Chinaglia.
O líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), disse à Folha Online que acredita no apoio do partido a Aldo ou Chinaglia. "A minha opção é que se vote em um candidato da coalizão. Quem sabe até a véspera das eleições não tenhamos somente um candidato aliado. Mas se a maioria definir que deve se votar no Fruet, eu sigo a bancada. O Fruet é uma pessoa que admiro, é um ótimo nome, mas a discussão não se dá apenas em torno de nomes."
Segundo Miro, o PDT está livre para optar entre qualquer um dos três candidatos, uma vez que o partido não negocia nos bastidores cargos na Mesa Diretora da Câmara. "Não estamos negociando nada, não temos interesse em ganhar nenhum cargo. A principal preocupação do PDT é com a sua unidade", afirmou.
O líder disse acreditar que a coalizão política sairá "abalada" da disputa pela presidência da Câmara se Aldo e Chinaglia mantiverem suas candidaturas. "O primeiro ato político da coalizão é uma colisão, uma divergência. No Congresso, será uma disputa conflituosa contra a hegemonia do PT e PMDB. Não adianta dizer que não vai atingir a coalizão", alertou Miro.
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