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25/01/2007
-
16h03
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os principais articuladores da campanha de Aldo Rebelo (PC do B-SP) à presidência da Câmara estão otimistas quanto às chances do atual presidente da Casa Legislativa chegar ao segundo turno na disputa com o petista Arlindo Chinaglia (SP).
Em conversas com articuladores, Aldo diz acreditar em um possível apoio do PSDB à sua candidatura, caso chegue ao segundo turno com Chinaglia.
A avaliação do presidente da Câmara, nas conversas de bastidores, é que o PSDB será o partido capaz de desequilibrar a disputa em seu favor no segundo turno. Se o candidato Gustavo Fruet (PSDB-PR) sair derrotado no primeiro turno, os aliados de Aldo acreditam na migração natural da legenda para o comunista --diante do racha entre o PT e o PSDB ocorrido depois que os tucanos recuaram do apoio a Chinaglia.
O PSDB terá uma bancada de 63 deputados no dia das eleições, marcada para 1º de fevereiro. Como a quarta maior força política da Câmara, atrás do PT, do PMDB e do PFL, os tucanos reconhecem que serão decisivos na disputa --já que os petistas e peemedebistas apóiam formalmente Chinaglia, enquanto o PFL endossa o nome de Aldo.
O presidente da Câmara afirmou a interlocutores que não reconhece a candidatura de Fruet como capaz de deixá-lo fora do segundo turno. Ele não acredita em mudança de cenários na disputa, mesmo com o apoio do PPS e do PSDB a Fruet no primeiro turno.
Aldo acredita, ainda, que dissidentes do PMDB e de outros partidos aliados --como o PTB, PP e PL-- podem migrar para a sua candidatura, mesmo com as decisões das bancadas de apoiarem Chinaglia.
Dissidentes
Nos bastidores, o petista contabiliza cerca de 60 votos dos 90 integrantes da bancada do PMDB, embora Aldo tenha afirmado a aliados que não acredita em uma intensa adesão dos peemedebistas à candidatura de Chinaglia.
Assim como o atual presidente da Câmara, Fruet também aposta nos votos de dissidentes para se fortalecer na disputa. Chinaglia, por outro lado, acredita no apoio de grande parte dos aliados à sua candidatura, e nos bastidores reconhece seu nome como favorito ao comando da Câmara.
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da Folha Online, em Brasília
Os principais articuladores da campanha de Aldo Rebelo (PC do B-SP) à presidência da Câmara estão otimistas quanto às chances do atual presidente da Casa Legislativa chegar ao segundo turno na disputa com o petista Arlindo Chinaglia (SP).
Em conversas com articuladores, Aldo diz acreditar em um possível apoio do PSDB à sua candidatura, caso chegue ao segundo turno com Chinaglia.
A avaliação do presidente da Câmara, nas conversas de bastidores, é que o PSDB será o partido capaz de desequilibrar a disputa em seu favor no segundo turno. Se o candidato Gustavo Fruet (PSDB-PR) sair derrotado no primeiro turno, os aliados de Aldo acreditam na migração natural da legenda para o comunista --diante do racha entre o PT e o PSDB ocorrido depois que os tucanos recuaram do apoio a Chinaglia.
O PSDB terá uma bancada de 63 deputados no dia das eleições, marcada para 1º de fevereiro. Como a quarta maior força política da Câmara, atrás do PT, do PMDB e do PFL, os tucanos reconhecem que serão decisivos na disputa --já que os petistas e peemedebistas apóiam formalmente Chinaglia, enquanto o PFL endossa o nome de Aldo.
O presidente da Câmara afirmou a interlocutores que não reconhece a candidatura de Fruet como capaz de deixá-lo fora do segundo turno. Ele não acredita em mudança de cenários na disputa, mesmo com o apoio do PPS e do PSDB a Fruet no primeiro turno.
Aldo acredita, ainda, que dissidentes do PMDB e de outros partidos aliados --como o PTB, PP e PL-- podem migrar para a sua candidatura, mesmo com as decisões das bancadas de apoiarem Chinaglia.
Dissidentes
Nos bastidores, o petista contabiliza cerca de 60 votos dos 90 integrantes da bancada do PMDB, embora Aldo tenha afirmado a aliados que não acredita em uma intensa adesão dos peemedebistas à candidatura de Chinaglia.
Assim como o atual presidente da Câmara, Fruet também aposta nos votos de dissidentes para se fortalecer na disputa. Chinaglia, por outro lado, acredita no apoio de grande parte dos aliados à sua candidatura, e nos bastidores reconhece seu nome como favorito ao comando da Câmara.
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