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25/01/2007
-
20h13
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), considerou hoje um "engano" a declaração do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que o governo federal não terá como prioridade no Congresso Nacional a aprovação das reformas política e tributária.
Na opinião de Tasso, a afirmação do ministro mostra o "falso discurso" do governo federal.
"De repente um partido que tinha nas reformas tributária e política a principal bandeira dizer que não tem mais importância é um verdadeiro absurdo, ainda mais depois de estar envolvido em tantos escândalos de corrupção", criticou Tasso.
Esta manhã, Tarso afirmou que o governo não vai impor as reformas política e tributária ao Congresso Nacional. Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não depende" das duas reformas "para governar".
Ele observou que as reformas são "fundamentais para o futuro do país", mas ressaltou que o presidente não pretende criar uma disputa com o Congresso caso não haja apoio para aprová-las.
Selic
O presidente do PSDB também criticou a redução de apenas 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia, a Selic.
"Depois de lançar o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], é o primeiro impacto negativo para o crescimento", afirmou Tasso.
O ministro Tarso, por outro lado, defendeu hoje a redução discreta da Selic com a justificativa de que "é uma demonstração de que não há ingerência política no Copom".
O ministro chamou de "analistas de Bagé" os que avaliam que a redução não foi maior porque o órgão quis dar uma resposta ao ministro Guido Mantega (Fazenda) que cobrou o presidente do BC, Henrique Meirelles, publicamente a baixar as taxas.
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Tasso diz que governo comete "engano" ao não priorizar reformas no Congresso
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), considerou hoje um "engano" a declaração do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que o governo federal não terá como prioridade no Congresso Nacional a aprovação das reformas política e tributária.
Na opinião de Tasso, a afirmação do ministro mostra o "falso discurso" do governo federal.
"De repente um partido que tinha nas reformas tributária e política a principal bandeira dizer que não tem mais importância é um verdadeiro absurdo, ainda mais depois de estar envolvido em tantos escândalos de corrupção", criticou Tasso.
Esta manhã, Tarso afirmou que o governo não vai impor as reformas política e tributária ao Congresso Nacional. Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não depende" das duas reformas "para governar".
Ele observou que as reformas são "fundamentais para o futuro do país", mas ressaltou que o presidente não pretende criar uma disputa com o Congresso caso não haja apoio para aprová-las.
Selic
O presidente do PSDB também criticou a redução de apenas 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia, a Selic.
"Depois de lançar o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], é o primeiro impacto negativo para o crescimento", afirmou Tasso.
O ministro Tarso, por outro lado, defendeu hoje a redução discreta da Selic com a justificativa de que "é uma demonstração de que não há ingerência política no Copom".
O ministro chamou de "analistas de Bagé" os que avaliam que a redução não foi maior porque o órgão quis dar uma resposta ao ministro Guido Mantega (Fazenda) que cobrou o presidente do BC, Henrique Meirelles, publicamente a baixar as taxas.
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