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26/01/2007 - 10h59

Em debate, candidatos à presidência da Câmara defendem reajuste pela inflação

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da Folha Online

Os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) --candidatos à presidência da Câmara dos Deputados-- defenderam hoje que o salário dos parlamentares seja corrigido pela inflação acumulada do período sem aumento. Em dezembro, entretanto, Aldo e Chinaglia fizeram parte do grupo que defendeu que os salários fossem corrigidos em 90,7%.

(Assista à íntegra do debate da Folha com os três candidatos à presidência da Câmara)

Dessa forma, a remuneração da categoria seria equiparada aos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de R$ 24.500. Após reação contrária da sociedade e do STF barrar o aumento, o assunto voltou a ser discutido.

Hoje, durante debate promovido pela Folha, Fruet afirmou que naquela época ele fazia parte do grupo contrário ao reajuste salarial de 91%. "Fui contrário na época, apesar da decisão ter sido tomada com colégio de líderes. Não dá para insistir num tema que provocou uma forte indignação na sociedade."

Aldo e Chinaglia fizeram questão de lembrar que a decisão de reajustar os salários em 90,7% foi tomada por um colégio de líderes partidários. "Com exceção do PT, PSOL e PV, todos os demais líderes de partido aprovaram a proposta. Tenho coragem de assumir a posição que me cabe de defender uma proposta da Mesa da Câmara. Acho que prudentemente, a proposta foi deixada de lado."

Chinaglia confirmou o relato de Aldo e defendeu a proposta de reajustar os salários pela inflação. "Sou favorável que se resolva pela reposição da inflação. O relato do Aldo é verdadeiro."

Apesar do recuo, Aldo lembrou que os salários dos parlamentares era igual ao teto do Judiciário em 2003. "Registre-se que havia em 2003 uma paridade entre os salários de deputados e do Judiciário. Duvido que haja hoje um juiz ou promotor que ganhe menos de R$ 20 mil."

Chinaglia, por sua vez, alfinetou a diferença entre o teto do Judiciário e o do Executivo. "Não acho correto que um ministro do STF ganhe quase três vezes o salário do presidente da República. Não vejo justificativa [para isso]. Concordo que o teto tem que ser a partir do Legislativo. A sociedade controla [os salários], mas não conhece a estrutura da máquina administrativa."

Por fim, Chinaglia disse que o erro dos parlamentares foi não ter debatido o assunto com a sociedade antes de apresentar a proposta de reajuste salarial. "O erro foi de procedimento, de não termos debatido o assunto."

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