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26/01/2007
-
18h28
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou hoje o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT) pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os dois são acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Eles foram absolvidos pelo Congresso, após constarem do relatório final da CPI que investigou o envolvimento de parlamentares no esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
O indiciamento foi solicitado pela força tarefa da PF que investiga a máfia. Como nenhum dos dois parlamentares foi reeleito, os processos serão encaminhados para a justiça comum.
O senador Ney Suassuna disse que não foi informado do indiciamento e que, portanto, não iria comentar o assunto. A CPI dos Sanguessugas apontou que assessores do senador negociaram emendas do parlamentar com a Planam, empresa acusada de ser a cabeça do esquema. O senador teria recebido R$ 240 mil.
Com relação a Celcita, o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, disse à Justiça Federal que deu R$ 50 mil em 2002 a deputada para ajudar na campanha eleitoral, por meio de dois cheques de R$ 25 mil da empresa Santa Maria --da família Vedoin. Procurada pela reportagem, a deputada Celcita não foi encontrada.
A Planam vendia para prefeituras ambulâncias a preços superfaturados que eram compradas com dinheiro do Orçamento da União. Os recursos eram destinados pelos parlamentares que apresentavam emendas para beneficiar prefeituras integrantes do esquema em troca do pagamento de propina.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a máfia dos sanguessugas
PF indicia Suassuna e Celcita por crimes relacionados à máfia dos sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou hoje o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT) pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os dois são acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Eles foram absolvidos pelo Congresso, após constarem do relatório final da CPI que investigou o envolvimento de parlamentares no esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
O indiciamento foi solicitado pela força tarefa da PF que investiga a máfia. Como nenhum dos dois parlamentares foi reeleito, os processos serão encaminhados para a justiça comum.
O senador Ney Suassuna disse que não foi informado do indiciamento e que, portanto, não iria comentar o assunto. A CPI dos Sanguessugas apontou que assessores do senador negociaram emendas do parlamentar com a Planam, empresa acusada de ser a cabeça do esquema. O senador teria recebido R$ 240 mil.
Com relação a Celcita, o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, disse à Justiça Federal que deu R$ 50 mil em 2002 a deputada para ajudar na campanha eleitoral, por meio de dois cheques de R$ 25 mil da empresa Santa Maria --da família Vedoin. Procurada pela reportagem, a deputada Celcita não foi encontrada.
A Planam vendia para prefeituras ambulâncias a preços superfaturados que eram compradas com dinheiro do Orçamento da União. Os recursos eram destinados pelos parlamentares que apresentavam emendas para beneficiar prefeituras integrantes do esquema em troca do pagamento de propina.
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