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27/01/2007
-
18h36
da Folha Online
Representantes de algumas das maiores potências mundiais concordaram neste sábado em retomar o diálogo sobre a chamada "Rodada de Doha", negociação para estimular o comércio global lançada em 2001 na capital do Qatar e hoje praticamente paralisada há pelo menos seis meses. O primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que um acordo era "mais provável [agora] do que antes".
Autoridades de aproximadamente 30 países expressaram otimismo mas manifestaram preocupação com os grandes obstáculos que permanecem no caminho para retomar as problemáticas negociações dentro da OMC (Organização Mundial de Comércio).
O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, disse que os ministros concluíram que o momento era adequado para retomar o "modo de negociação total", depois que os EUA, a União Européia e outros membros chave reportaram algum progresso em conversações bilaterais.
"Eu acredito que nós estamos de volta aos negócios, disse o representante da UE, Peter Mandelson, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), onde os ministros se concentraram em quatro dias de conversas, em uma reunião ampla.
Lançada em 2001 para tranqüilizar a economia mundial depois dos ataques de 11 de setembro e reduzir a pobreza, a Rodada de Doha entrou em colapso em julho do ano passado devido ao tema dos subsídios agrícolas, uma tema politicamente delicado.
Agora, a UE, os EUA e países como o Japão e o Brasil, indicaram que estão prontos para fazer concessões que Lamy afirmou serem chaves para romper o impasse.
"O que a gente não gasta num acordo comercial, a gente gasta depois numa guerra como a do Iraque, uma guerra sem fim", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Davos.
"Da minha parte, eu já disse que o Brasil está pronto para negociar. Se o Pascal Lamy quiser nos fechar numa sala para que nós coloquemos números nas negociações, eu estou pronto para dar valores a todas as áreas de negociação", disse o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim à BBC.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Fórum Econômico Mundial
Potências concordam em retomar diálogo sobre Rodada de Doha
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Representantes de algumas das maiores potências mundiais concordaram neste sábado em retomar o diálogo sobre a chamada "Rodada de Doha", negociação para estimular o comércio global lançada em 2001 na capital do Qatar e hoje praticamente paralisada há pelo menos seis meses. O primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que um acordo era "mais provável [agora] do que antes".
Autoridades de aproximadamente 30 países expressaram otimismo mas manifestaram preocupação com os grandes obstáculos que permanecem no caminho para retomar as problemáticas negociações dentro da OMC (Organização Mundial de Comércio).
O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, disse que os ministros concluíram que o momento era adequado para retomar o "modo de negociação total", depois que os EUA, a União Européia e outros membros chave reportaram algum progresso em conversações bilaterais.
"Eu acredito que nós estamos de volta aos negócios, disse o representante da UE, Peter Mandelson, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), onde os ministros se concentraram em quatro dias de conversas, em uma reunião ampla.
Lançada em 2001 para tranqüilizar a economia mundial depois dos ataques de 11 de setembro e reduzir a pobreza, a Rodada de Doha entrou em colapso em julho do ano passado devido ao tema dos subsídios agrícolas, uma tema politicamente delicado.
Agora, a UE, os EUA e países como o Japão e o Brasil, indicaram que estão prontos para fazer concessões que Lamy afirmou serem chaves para romper o impasse.
"O que a gente não gasta num acordo comercial, a gente gasta depois numa guerra como a do Iraque, uma guerra sem fim", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Davos.
"Da minha parte, eu já disse que o Brasil está pronto para negociar. Se o Pascal Lamy quiser nos fechar numa sala para que nós coloquemos números nas negociações, eu estou pronto para dar valores a todas as áreas de negociação", disse o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim à BBC.
Com agências internacionais
Especial
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