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29/01/2007 - 10h09

Fórum prevê que mundo crescerá mais que em 2006

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dos enviados da Folha a Davos

O cenário internacional traçado no encerramento do Fórum Econômico Mundial tende a favorecer, na avaliação de participantes, o crescimento no mundo, o que deverá dar tranqüilidade política para as mudanças que os países, sobretudo na América Latina, julgarem necessárias. Depois de um ano positivo para o crescimento mundial, as previsões são ainda melhores para 2007.

A possibilidade de avanços nas negociações para diminuir o protecionismo agrícola e abrir novos mercados no comércio internacional, a chamada Rodada Doha, contribui ainda mais para as perspectivas positivas. Emperrada desde julho do ano passado, as conversas foram "descongeladas", segundo o ministro de Comércio e da Indústria da Índia, Kamal Nath, a despeito do frio que faz em Davos nessa época.

A temperatura durante a passagem da delegação brasileira chegou a 18 negativos. A decisão de retomar oficialmente as negociações da Rodada Doha foi anunciada no sábado, penúltimo dia do fórum.

Para o Brasil, fora as negociações paralelas com os integrantes da Rodada Doha que interessam diretamente ao país pelos ganhos agrícolas, o evento foi um espaço para tentar emplacar o PAC, lançado dois dias antes de Lula embarcar para a Suíça.

Diferentemente da sua primeira participação em Davos, no início do primeiro mandato, Lula estava mais à vontade, lembrou que o fórum foi o primeiro evento internacional de que ele participou como presidente e até brincou: "Não vou fazer merchandising e dizer "invistam no Brasil" porque só vai fazer isso quem quiser ganhar dinheiro".

O ministro Luiz Fernando Furlan se desdobrou em encontros com investidores para convencê-los de que o Brasil é uma oportunidade rentável para negócios, sobretudo nas áreas de infra-estrutura e habitação.

O presidente da Apex (Agência para Promoção das Exportações), Juan Quirós, trabalhou com o ministro para tentar atrair recursos estrangeiros para ampliação do mercado de fundos imobiliários no país. A idéia é aumentar o volume de recursos desse mercado que tem um grande potencial no Brasil.

O setor de construção civil e, especialmente, a área de habitação é um dos focos do PAC do governo Lula.

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