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29/01/2007
-
17h59
GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O debate de hoje entre os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) ampliou o desgate na base aliada do governo. Aldo e Chinaglia são da base governista, mas se enfrentarão na eleição de quinta-feira.
No debate de hoje, promovido pelo TV Câmara, Aldo afirmou que não "julga prudente nem equilibrado a concentração de poder" nas mãos de um só partido. "Não creio que se deva dar mais força a um único partido. Não julgo prudente para o próprio PT a concentração de poder", disse.
A declaração de Aldo foi prontamente criticada por integrantes do PT. O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), disse que a atitude de Aldo foi "inadequada e deselegante" com o partido aliado.
"Não foi um gesto elegante. Elegância é bom para consolidar lideranças. Ele tentou criar um ambiente de rejeição ao PT que não existe", disse o presidente do partido.
O líder do partido na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), endossou as críticas de Berzoini a Aldo. Segundo o líder, o atual presidente da Casa agiu de maneira infeliz . "A bancada considera um erro colocar algo que não condiz com a ação do PT', criticou Fontana.
Para o deputado Carlito Merss (PT-SC), as palavras de Aldo foram injustas com a história do partido e do próprio candidato --que já ocupou o então Ministério de Articulação Política no primeiro mandato de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Esse é o discurso do PFL. Acho que ele não precisa do argumento no debate com o Chinaglia", afirmou Merss.
Candidatura petista
A bancada do PT na Câmara se reuniu nesta tarde para traçar estratégias à campanha de Chinaglia na reta final da disputa. Fontana disse que a bancada está "absolutamente unida" em torno do petista sem dissidências dentro do partido.
Durante a reunião, o presidente do PT fez um apelo para que todos da bancada atuem como "cabo eleitorais" de Chinaglia até a próxima quinta-feira --quando será realizada a eleição para a presidência da Câmara. "Vamos trabalhar para ganhar as eleições, no primeiro ou no segundo turno, de acordo com as circunstâncias", disse.
Fontana disse que a bancada evitou fazer previsões numéricas sobre os votos que Chinaglia deve receber dos parlamentares. "Isso é sempre muito arriscado. Temos visão que a candidatura está consolidada e tem um certo favoritismo", afirmou Fontana.
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Debate amplia desgaste na base; Berzoini chama Aldo de deselegante
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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O debate de hoje entre os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) ampliou o desgate na base aliada do governo. Aldo e Chinaglia são da base governista, mas se enfrentarão na eleição de quinta-feira.
No debate de hoje, promovido pelo TV Câmara, Aldo afirmou que não "julga prudente nem equilibrado a concentração de poder" nas mãos de um só partido. "Não creio que se deva dar mais força a um único partido. Não julgo prudente para o próprio PT a concentração de poder", disse.
A declaração de Aldo foi prontamente criticada por integrantes do PT. O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), disse que a atitude de Aldo foi "inadequada e deselegante" com o partido aliado.
"Não foi um gesto elegante. Elegância é bom para consolidar lideranças. Ele tentou criar um ambiente de rejeição ao PT que não existe", disse o presidente do partido.
O líder do partido na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), endossou as críticas de Berzoini a Aldo. Segundo o líder, o atual presidente da Casa agiu de maneira infeliz . "A bancada considera um erro colocar algo que não condiz com a ação do PT', criticou Fontana.
Para o deputado Carlito Merss (PT-SC), as palavras de Aldo foram injustas com a história do partido e do próprio candidato --que já ocupou o então Ministério de Articulação Política no primeiro mandato de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Esse é o discurso do PFL. Acho que ele não precisa do argumento no debate com o Chinaglia", afirmou Merss.
Candidatura petista
A bancada do PT na Câmara se reuniu nesta tarde para traçar estratégias à campanha de Chinaglia na reta final da disputa. Fontana disse que a bancada está "absolutamente unida" em torno do petista sem dissidências dentro do partido.
Durante a reunião, o presidente do PT fez um apelo para que todos da bancada atuem como "cabo eleitorais" de Chinaglia até a próxima quinta-feira --quando será realizada a eleição para a presidência da Câmara. "Vamos trabalhar para ganhar as eleições, no primeiro ou no segundo turno, de acordo com as circunstâncias", disse.
Fontana disse que a bancada evitou fazer previsões numéricas sobre os votos que Chinaglia deve receber dos parlamentares. "Isso é sempre muito arriscado. Temos visão que a candidatura está consolidada e tem um certo favoritismo", afirmou Fontana.
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