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30/01/2007 - 12h03

Ciro diz que disputa entre Aldo e Chinaglia é insensatez política

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O deputado eleito Ciro Gomes (PSB-CE) disse hoje que vai trabalhar nas próximas horas para tentar um "entendimento" entre Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) --os dois candidatos da base aliada-- que disputam a presidência da Câmara. A eleição ocorre em dois dias.

Ciro considerou que se não houver um acordo, a fratura na base aliada "pode ser irreversível" e os prejuízos serão contabilizados pelo governo. O ex-ministro considerou uma "insensatez" a falta de acordo entre Aldo e Chinaglia.

"Estou preocupado porque a eleição para a Mesa da Câmara não é a única discussão que está em jogo aqui. O que está em discussão é a qualidade do governo Lula, que dependerá de um bom cimento político que nós estamos tentando montar. Nesta perspectiva, acho uma insensatez que duas forças políticas aliadas não encontrem uma fórmula, ainda que complexa, de sairmos desse episódio unidos", disse.

Ciro observou que como os dois candidatos foram líderes do governo na Câmara e um deles, Aldo Rebelo, ministro das Relações Institucionais, fatalmente o governo sairá derrotado do processo. "Vou só simular. O líder do governo Lula [Chinaglia], numa das possibilidades, estaria derrotando o ex-líder do governo, o ex-ministro e presidente da Câmara que atuou de forma fiel no momento em que o presidente Lula estava ameaçado de impeachment", disse.

O cenário inverso também seria problemático. "Outra circunstância: o atual presidente da Câmara [Aldo] estaria o líder do governo Lula, que também prestou serviços importantes no momento em que fomos agredidos de fora para dentro", complementou.

Ciro avaliou ainda que o candidato da oposição, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), é "qualificadíssimo" para exercer o cargo de presidente da Câmara, o que torna a disputa a divisão da base ainda mais perigosa. "O deputado Fruet tem todas as virtudes para ser presidente da Casa. O problema pé que sua eleição significaria uma lesão estratégica ao governo Lula porque ele milita na oposição", disse.

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