Publicidade
Publicidade
30/01/2007
-
19h36
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A bancada do PDT na Câmara decidiu hoje apoiar o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) na disputa pela presidência da Casa. A decisão foi consequência da aprovação, pela bancada, do ingresso do partido no bloco parlamentar que será integrado pelo PC do B e PSB --duas legendas que sustentam a candidatura de Aldo.
"Com a entrada no bloco, automaticamente estaremos apoiando a candidatura de Aldo", disse o presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ).
O PDT, ao lado do PC do B e o PSB, vão agora em busca de outros quatro partidos para integrar o bloco parlamentar: PV, PMN, PAN e PHS. Se as legendas integrarem o bloco, os partidos reunirão 83 parlamentares --a terceira maior bancada da Câmara.
O PSC também está na mira do grupo de partidos, já que a legenda conseguiu eleger nove deputados na Câmara. Se o PSC formalizar a entrada no grupo, o bloco terá a maior bancada na próxima legislatura, com 92 parlamentares --superando o PMDB, que elegeu 89 deputados, e o PT, com 83 eleitos.
"Vamos ficar no mínimo com 70 deputados, chegando até 90 dependendo de quem integrar o bloco, que tem uma linha de pensamento muito próxima à nossa. São nossos aliados históricos", disse Lupi.
Chinaglia
O presidente do PDT disse que o partido optou pelo apoio à candidatura de Aldo, e não do petista Arlindo Chinaglia (SP) por uma questão de afinidade. "A decisão do PDT dá respaldo ao Aldo porque o partido não negocia favorecimentos ou cargos, mas faz uma opção programática. Essa nossa decisão abre perspectiva do bloco ter presença com visão voltada para a área social e de esquerda", afirmou Lupi.
O presidente do partido negou que o apoio a Aldo tenha sido conseqüência do cargo que o bloco PC do B-PSB-PDT poderá ocupar na Mesa Diretora da Casa com a reunião de, no mínimo, 63 deputados. "Não há qualquer interesse em cargos", rebateu.
O PDT vai formalizar amanhã o apoio à candidatura de Aldo, já que termina nesta quarta-feira, ao meio-dia, o prazo para a formação de blocos partidários para a próxima legislatura --que começa na quinta-feira.
O apoio do PDT era cobiçado pelos candidatos Aldo, Chinaglia e Gustavo Fruet (PSDB-PR), uma vez que a bancada do partido reúne 23 parlamentares e foi a última legenda a definir quem apoiar na disputa.
Leia mais
Erramos: PDT decide apoiar candidatura de Aldo e entra no bloco PSB-PC do B
Para PSB, presidente da Câmara precisará de humildade para "reconstruir" base
Candidatos ficam quase empatados entre os novatos
Debate amplia desgaste na base; Berzoini chama Aldo de deselegante
Fornecedores do governo financiaram Aldo e Chinaglia
Especial
Leia cobertura completa sobre as eleições no Congresso
Leia cobertura completa sobre o segundo mandato de Lula
PDT decide apoiar candidatura de Aldo e entra no bloco PSB-PC do B
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A bancada do PDT na Câmara decidiu hoje apoiar o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) na disputa pela presidência da Casa. A decisão foi consequência da aprovação, pela bancada, do ingresso do partido no bloco parlamentar que será integrado pelo PC do B e PSB --duas legendas que sustentam a candidatura de Aldo.
"Com a entrada no bloco, automaticamente estaremos apoiando a candidatura de Aldo", disse o presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ).
O PDT, ao lado do PC do B e o PSB, vão agora em busca de outros quatro partidos para integrar o bloco parlamentar: PV, PMN, PAN e PHS. Se as legendas integrarem o bloco, os partidos reunirão 83 parlamentares --a terceira maior bancada da Câmara.
O PSC também está na mira do grupo de partidos, já que a legenda conseguiu eleger nove deputados na Câmara. Se o PSC formalizar a entrada no grupo, o bloco terá a maior bancada na próxima legislatura, com 92 parlamentares --superando o PMDB, que elegeu 89 deputados, e o PT, com 83 eleitos.
"Vamos ficar no mínimo com 70 deputados, chegando até 90 dependendo de quem integrar o bloco, que tem uma linha de pensamento muito próxima à nossa. São nossos aliados históricos", disse Lupi.
Chinaglia
O presidente do PDT disse que o partido optou pelo apoio à candidatura de Aldo, e não do petista Arlindo Chinaglia (SP) por uma questão de afinidade. "A decisão do PDT dá respaldo ao Aldo porque o partido não negocia favorecimentos ou cargos, mas faz uma opção programática. Essa nossa decisão abre perspectiva do bloco ter presença com visão voltada para a área social e de esquerda", afirmou Lupi.
O presidente do partido negou que o apoio a Aldo tenha sido conseqüência do cargo que o bloco PC do B-PSB-PDT poderá ocupar na Mesa Diretora da Casa com a reunião de, no mínimo, 63 deputados. "Não há qualquer interesse em cargos", rebateu.
O PDT vai formalizar amanhã o apoio à candidatura de Aldo, já que termina nesta quarta-feira, ao meio-dia, o prazo para a formação de blocos partidários para a próxima legislatura --que começa na quinta-feira.
O apoio do PDT era cobiçado pelos candidatos Aldo, Chinaglia e Gustavo Fruet (PSDB-PR), uma vez que a bancada do partido reúne 23 parlamentares e foi a última legenda a definir quem apoiar na disputa.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice