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31/01/2007
-
09h49
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
Consultada esta semana pelo Palácio do Planalto sobre a possibilidade de assumir um ministério, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) respondeu que está à disposição de Luiz Inácio Lula da Silva e que, se o presidente entender ser necessário, permanecerá na Esplanada até 2010, sem disputar a eleição do ano que vem.
O convite foi feito por Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula, sem especificar qual pasta o presidente pensa em oferecer a Marta, que cobiça Cidades ou Educação.
Garcia deixou claro que Lula gostaria de formar um ministério que o acompanhasse até o final de seu segundo mandato, o que atrapalharia eventuais planos eleitorais da ex-prefeita. No entorno de Marta, as opiniões se dividem quanto às vantagens de ela aceitar o desafio.
Parte acha que seu futuro passa pela eleição municipal. Outros vêem na proposta do Planalto um caminho até 2010, quando poderá concorrer ao governo paulista ou à sucessão de Lula.
O cálculo da ex-prefeita ao sinalizar favoravelmente ao Planalto leva em conta a ausência de nomes viáveis do PT para a eleição paulistana, o que obrigaria o partido a aclamar sua candidatura a prefeita.
Para "turbinar" a eventual passagem da ex-prefeita pelo Ministério das Cidades, petistas ligados a Marta e a Antonio Palocci, aliado da ex-prefeita, trabalham para que a pasta assuma os encargos para a realização da Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil.
A decisão da Fifa sobre a sede da competição deve sair até o final do ano. Antes, o governo tem de apresentar uma proposta de modernização de estádios e de infra-estrutura urbana, em parceria com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A entidade já estimava só a candidatura em R$ 35 milhões.
A maior parte desse dinheiro virá de estatais.
Os maiores entraves para o plano dos petistas está no Ministério dos Esportes, que toca o projeto e não pretende abandoná-lo, e no PP, à frente das Cidades com Márcio Fortes e que não quer deixar a pasta.
Outra possibilidade para que Lula possa alocar Marta na Esplanada é a Educação, embora o presidente aprecie o trabalho de Fernando Haddad (PT) à frente da pasta.
Marta Suplicy coordenou a campanha de Lula no segundo turno em São Paulo.
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da Folha de S.Paulo
Consultada esta semana pelo Palácio do Planalto sobre a possibilidade de assumir um ministério, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) respondeu que está à disposição de Luiz Inácio Lula da Silva e que, se o presidente entender ser necessário, permanecerá na Esplanada até 2010, sem disputar a eleição do ano que vem.
O convite foi feito por Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula, sem especificar qual pasta o presidente pensa em oferecer a Marta, que cobiça Cidades ou Educação.
Garcia deixou claro que Lula gostaria de formar um ministério que o acompanhasse até o final de seu segundo mandato, o que atrapalharia eventuais planos eleitorais da ex-prefeita. No entorno de Marta, as opiniões se dividem quanto às vantagens de ela aceitar o desafio.
Parte acha que seu futuro passa pela eleição municipal. Outros vêem na proposta do Planalto um caminho até 2010, quando poderá concorrer ao governo paulista ou à sucessão de Lula.
O cálculo da ex-prefeita ao sinalizar favoravelmente ao Planalto leva em conta a ausência de nomes viáveis do PT para a eleição paulistana, o que obrigaria o partido a aclamar sua candidatura a prefeita.
Para "turbinar" a eventual passagem da ex-prefeita pelo Ministério das Cidades, petistas ligados a Marta e a Antonio Palocci, aliado da ex-prefeita, trabalham para que a pasta assuma os encargos para a realização da Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil.
A decisão da Fifa sobre a sede da competição deve sair até o final do ano. Antes, o governo tem de apresentar uma proposta de modernização de estádios e de infra-estrutura urbana, em parceria com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A entidade já estimava só a candidatura em R$ 35 milhões.
A maior parte desse dinheiro virá de estatais.
Os maiores entraves para o plano dos petistas está no Ministério dos Esportes, que toca o projeto e não pretende abandoná-lo, e no PP, à frente das Cidades com Márcio Fortes e que não quer deixar a pasta.
Outra possibilidade para que Lula possa alocar Marta na Esplanada é a Educação, embora o presidente aprecie o trabalho de Fernando Haddad (PT) à frente da pasta.
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