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01/02/2007 - 10h34

No dia da posse, candidatos da Câmara tentam conquistar votos dos novatos

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

Os três candidatos à presidência da Câmara madrugaram para tentar conquistar os votos dos indecisos na eleição de hoje. Aldo Rebelo(PC do B-SP), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) chegaram cedo ao Congresso para "recepcionar" os parlamentares que tomam posse nesta manhã.

Os 513 deputados, incluindo os três candidatos, assumem os mandatos agora cedo. À tarde, a partir das 15h, ocorre a eleição dos dirigentes da Casa.

Gustavo Fruet chegou acompanhado da noiva, Márcia, a quem prometeu se casar se vencer a disputa para a presidência da Câmara. "Quero saber quem foi que espalhou esta informação", brincou ao ser cobrado por colegas da promessa.

O deputado disse que vai permanecer no plenário da Câmara --local onde os deputados tomarão posse-- para pedir os votos principalmente dos novatos. "Quero conversar especialmente com os novos, com quem não tive oportunidade de encontrar", afirmou.

Mais cedo, Fruet disse que disparou telefonemas para os "eleitores" e encaminhou mensagens eletrônicas para os deputados. "Isso evitou que tivesse uma ler (lesão por esforço repetitivo)", brincou.

Aldo e Chinaglia

Em campanha pela reeleição o presidente da Câmara chegou a Casa com um discurso de defesa da instituição. "A Câmara precisa de uma instituição forte , que sirva de exemplo para o povo brasileiro ter confiança no país, no futuro e esperança num país melhor", disse.

Aldo disse que espera que a eleição seja justa e que vença "quem tiver mais votos". Como dirigirá a sessão de posse, Aldo leva vantagem com relação aos seus adversários pois terá a palavra para cumprimentar os "eleitores".

Chinaglia optou por pedir votos no anexo 4 da Câmara, onde estão instalados os gabinetes da maioria dos deputados. O petista bateu de porta em porta pedindo apoio à sua candidatura. Chinaglia ainda não falou com a imprensa.

Na eleição para a presidência e os demais cargos na direção da Câmara votam os 513 deputados.

"Vou trabalhar até o último minuto para ganhar a eleição. Lutei pela proporcionalidade, pela pluralidade e pela ética", disse.

Ele preferiu não comentar um eventual segundo turno pois qualquer expectativa agora seria "ociosa".

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