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02/02/2007
-
12h20
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), reconheceu nesta sexta-feira que o partido ajudou a eleger o petista Arlindo Chinalgia (SP) para a presidência da Câmara, mas observou que isso não significa que o PSDB deixará de ser oposição.
"É bem possível que o PSDB tenha contribuído [para eleição] juntamente com outros votos que ele recebeu. Mas vamos deixar claro que uma coisa é a administração da Casa outra é o embate político", afirmou. Em seguida complementou: "Estamos preparados para sermos uma oposição coesa e fiscalizadora do governo".
Pannunzio justificou que a decisão de liberar a bancada no segundo turno --para votar em Chinaglia ou Aldo Rebelo (PC do B-SP)-- foi em razão da incerteza do partido sobre qual candidato seria melhor para a bancada.
"Não tínhamos nenhuma convicção de que o melhor para a bancada seria A ou B. Eram dois candidatos da base, não havia porque empenhar o partido com qualquer um deles", afirmou.
Aliados
Na avaliação do líder, o fato de PSDB e PFL terem se dividido na disputa --os tucanos apoiaram no primeiro turno Gustavo Fruet (PSDB-PR) e os pefelistas, Aldo Rebelo-- não provocará ruptura na aliança entre as duas bancadas. "Tenho absoluta convicção de que continuaremos aliados na oposição ao governo. Tenho confiança de que esse será o caminho que iremos trilhar", disse.
O assunto que deve unir os dois partidos é o PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Pannunzio disse que o PSDB já estuda "de forma muito apurada" as medidas provisórias que compõem o pacote e que o partido irá apresentar emendas.
"Nós teremos cuidado especial com as MPs que trazem prejuízos aos Estados e municípios", afirmou. No próximo dia 6, o PSDB se reúne para discutir o PAC.
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O líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), reconheceu nesta sexta-feira que o partido ajudou a eleger o petista Arlindo Chinalgia (SP) para a presidência da Câmara, mas observou que isso não significa que o PSDB deixará de ser oposição.
"É bem possível que o PSDB tenha contribuído [para eleição] juntamente com outros votos que ele recebeu. Mas vamos deixar claro que uma coisa é a administração da Casa outra é o embate político", afirmou. Em seguida complementou: "Estamos preparados para sermos uma oposição coesa e fiscalizadora do governo".
Pannunzio justificou que a decisão de liberar a bancada no segundo turno --para votar em Chinaglia ou Aldo Rebelo (PC do B-SP)-- foi em razão da incerteza do partido sobre qual candidato seria melhor para a bancada.
"Não tínhamos nenhuma convicção de que o melhor para a bancada seria A ou B. Eram dois candidatos da base, não havia porque empenhar o partido com qualquer um deles", afirmou.
Aliados
Na avaliação do líder, o fato de PSDB e PFL terem se dividido na disputa --os tucanos apoiaram no primeiro turno Gustavo Fruet (PSDB-PR) e os pefelistas, Aldo Rebelo-- não provocará ruptura na aliança entre as duas bancadas. "Tenho absoluta convicção de que continuaremos aliados na oposição ao governo. Tenho confiança de que esse será o caminho que iremos trilhar", disse.
O assunto que deve unir os dois partidos é o PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Pannunzio disse que o PSDB já estuda "de forma muito apurada" as medidas provisórias que compõem o pacote e que o partido irá apresentar emendas.
"Nós teremos cuidado especial com as MPs que trazem prejuízos aos Estados e municípios", afirmou. No próximo dia 6, o PSDB se reúne para discutir o PAC.
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