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02/02/2007
-
15h44
KAREN CAMACHO
Enviada especial da Folha Online a Campinas (SP)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta-feira que a reforma ministerial não começará tão cedo. O Planalto vinha afirmando que o troca-troca de ministros seria iniciado logo depois das eleições no Congresso, realizadas ontem.
Hoje, Lula disse que não tem pressa para começar a reforma ministerial. "A reforma ministerial não começa na segunda-feira porque eu não estou com pressa de começar a reforma", afirmou o presidente durante inauguração de uma estação de tratamento de esgoto em Campinas.
Sem dar prazo para as articulações, Lula afirmou que "em algum momento" vai negociar a indicação de nomes para os cargos de primeiro escalão. "Em algum momento eu vou começar a chamar os partidos políticos e discutir as mudanças que tenho de fazer no governo", disse.
Essa é a quarta vez que o presidente Lula adia o anúncio da reforma ministerial. Passada a eleição, ele havia prometido anunciar a nova equipe até meados de dezembro. O anúncio ficou para o Natal e foi adiado para depois das eleições no Congresso.
Segundo o Blog do Josias de Souza, Lula deixará para montar sua equipe depois do Carnaval.
Base aliada
Como ontem, Lula minimizou o desgaste provocado na base aliada pela disputa entre entre Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) pela presidência da Câmara dos Deputados. Chinaglia acabou superando Aldo no segundo turno da eleição.
"A base [governista] volta a se reunir, não tem ferida, se houver alguma rusga por conta da disputa ela será consertada pela nossa tradição de convivência democrática."
Para Lula, a relação entre Chinaglia e Rebelo é "histórica" e não será prejudicada pela disputa.
Sobre apoio aos projetos do Executivo na Câmara, Lula teorizou: "Se considerarmos a somatória dos votos do primeiro turno [de Aldo e Chinaglia], esse é o potencial de votos de que temos dentro da Câmara dos Deputados".
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Enviada especial da Folha Online a Campinas (SP)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta-feira que a reforma ministerial não começará tão cedo. O Planalto vinha afirmando que o troca-troca de ministros seria iniciado logo depois das eleições no Congresso, realizadas ontem.
Hoje, Lula disse que não tem pressa para começar a reforma ministerial. "A reforma ministerial não começa na segunda-feira porque eu não estou com pressa de começar a reforma", afirmou o presidente durante inauguração de uma estação de tratamento de esgoto em Campinas.
Sem dar prazo para as articulações, Lula afirmou que "em algum momento" vai negociar a indicação de nomes para os cargos de primeiro escalão. "Em algum momento eu vou começar a chamar os partidos políticos e discutir as mudanças que tenho de fazer no governo", disse.
Essa é a quarta vez que o presidente Lula adia o anúncio da reforma ministerial. Passada a eleição, ele havia prometido anunciar a nova equipe até meados de dezembro. O anúncio ficou para o Natal e foi adiado para depois das eleições no Congresso.
Segundo o Blog do Josias de Souza, Lula deixará para montar sua equipe depois do Carnaval.
Base aliada
Como ontem, Lula minimizou o desgaste provocado na base aliada pela disputa entre entre Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) pela presidência da Câmara dos Deputados. Chinaglia acabou superando Aldo no segundo turno da eleição.
"A base [governista] volta a se reunir, não tem ferida, se houver alguma rusga por conta da disputa ela será consertada pela nossa tradição de convivência democrática."
Para Lula, a relação entre Chinaglia e Rebelo é "histórica" e não será prejudicada pela disputa.
Sobre apoio aos projetos do Executivo na Câmara, Lula teorizou: "Se considerarmos a somatória dos votos do primeiro turno [de Aldo e Chinaglia], esse é o potencial de votos de que temos dentro da Câmara dos Deputados".
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