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02/02/2007
-
18h19
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse hoje que não considera uma "derrota" para seu grupo político a definição do líder do PFL na Câmara --Onyx Lorenzoni (RS)-- e que não aceita "provocações" neste sentido. Lorenzoni disputou a vaga com o deputado ACM Neto (BA), parente do senador baiano.
"Houve um acordo para que cada um assuma por um ano. O Neto vai ficar agora já ajudando o Onyx, que será o líder. Ele fez questão de fazer esse acordo antes de terminar a votação política. Não considero derrota nem aceito provocação", disse o senador.
Segundo a Folha Online apurou, a interferência do senador na disputa --ele teria telefonado para vários pefelistas pedindo apoio a Neto-- prejudicou o deputado. Vários pefelistas se disseram constrangidos com o assédio do senador e em resposta optaram por apoiar Lorenzoni. Diante das circunstâncias, ACM Neto decidiu aceitou fazer o acordo. O senador nega que tenha trabalhado pela candidatura do seu neto.
Para o deputado Walter Pinheiro (PT-BA), ACM Neto não ganhou a disputa com Lorenzoni por representar o grupo do avô. "Seria uma oportunidade interessante para ele ser líder, mas do ponto de vista do poder ele ter ficado de fora é simbólico porque ele representa uma corrente de pensamento liderada pelo senador ACM que está se extinguindo", disse.
Derrotas
O senador ACM vem contabilizando derrotas nos últimos anos. Em 2006 ele não conseguiu fazer o governador da Bahia-- seu aliado perdeu a eleição para o PT. Em 2004, o candidato de ACM a prefeitura de Salvador também perdeu a disputa para o PDT.
Outra motivação para a escolha de Lorenzoni seria o descontentamento de setores do PFL pela substituição por um grupo mais jovem do partido. O deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), que ocupava a liderança, trabalhava para ser eleito presidente do PFL no lugar do ex-senador Jorge Bornhausen (SC). Em troca, apoiava ACM Neto para a liderança. O acordo não vingou e no partido se comenta que Bornhausen deve prorrogar sua permanência no comando da legenda.
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ACM nega derrota de seu grupo político na escolha da liderança do PFL
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse hoje que não considera uma "derrota" para seu grupo político a definição do líder do PFL na Câmara --Onyx Lorenzoni (RS)-- e que não aceita "provocações" neste sentido. Lorenzoni disputou a vaga com o deputado ACM Neto (BA), parente do senador baiano.
"Houve um acordo para que cada um assuma por um ano. O Neto vai ficar agora já ajudando o Onyx, que será o líder. Ele fez questão de fazer esse acordo antes de terminar a votação política. Não considero derrota nem aceito provocação", disse o senador.
Segundo a Folha Online apurou, a interferência do senador na disputa --ele teria telefonado para vários pefelistas pedindo apoio a Neto-- prejudicou o deputado. Vários pefelistas se disseram constrangidos com o assédio do senador e em resposta optaram por apoiar Lorenzoni. Diante das circunstâncias, ACM Neto decidiu aceitou fazer o acordo. O senador nega que tenha trabalhado pela candidatura do seu neto.
Para o deputado Walter Pinheiro (PT-BA), ACM Neto não ganhou a disputa com Lorenzoni por representar o grupo do avô. "Seria uma oportunidade interessante para ele ser líder, mas do ponto de vista do poder ele ter ficado de fora é simbólico porque ele representa uma corrente de pensamento liderada pelo senador ACM que está se extinguindo", disse.
Derrotas
O senador ACM vem contabilizando derrotas nos últimos anos. Em 2006 ele não conseguiu fazer o governador da Bahia-- seu aliado perdeu a eleição para o PT. Em 2004, o candidato de ACM a prefeitura de Salvador também perdeu a disputa para o PDT.
Outra motivação para a escolha de Lorenzoni seria o descontentamento de setores do PFL pela substituição por um grupo mais jovem do partido. O deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), que ocupava a liderança, trabalhava para ser eleito presidente do PFL no lugar do ex-senador Jorge Bornhausen (SC). Em troca, apoiava ACM Neto para a liderança. O acordo não vingou e no partido se comenta que Bornhausen deve prorrogar sua permanência no comando da legenda.
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